O Sport Recife foi rebaixado no empate com o Palmeiras, no Parque Antartica, mas conseguiu colocar mais pilha no campeonato.

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Nem falo da reclamação dos pernambucanos no lance do gol de empate, já que Danilo não se encontrava impedido, mas no desgaste que o Palmeiras vem sofrendo na reta de chegada por causa da limitação técnica do seu elenco. A perda do organizador Cleiton Xavier desarrumou o meio de campo e o time não consegue apresentar futebol satisfatório para merecer o favoritismo ao título.

Foi uma apresentação medíocre da equipe de Muricy na etapa inicial, quando sofreu dois gols e quase tomou o terceiro no começo da etapa complementar. Na base da garra e do desespero, o time chegou ao empate em casa, mas pode perder a liderança, se o São Paulo vencer o Vitória, amanhã, no Morumbi.

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Morumbi, aliás, que será julgado pelo STJD por causa de um torcedor que invadiu o gramado no mês passado, provocando a paralisação do jogo entre São Paulo e Internacional. Alegam os defensores do clube que o invasor não foi identificado como torcedor do São Paulo.

Até hoje o STJD não fechou o Pacaembu após um torcedor do Vasco ter sido assassinado antes da partida com o Corinthians pela Copa do Brasil.

Em compensação, por um copinho plástico atirado no campo, o Atlético perdeu o mando de jogo, do mesmo jeito que o Coritiba foi punido por causa de alguns rojões.

Se o São Paulo perder um mando terá de jogar com o Sport, na última rodada, a 100 km do Mo­­rumbi.

Novo Paraná

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São grandes as esperanças dos paranistas com a eleição da chapa liderada por Aquilino Romani para comandar o clube nos próximos dois anos.

Pelo número de votantes – 822 – dá para tirar uma medida do esvaziamento sofrido pelo Paraná nos últimos anos. Quando o Pinheiros fez a fusão com o Colorado possuía cerca de 22 mil associados pagando religiosamente em dia. Agora, menos de mil sócios compareceram para votar.

O discurso do novo presidente é o da criação de um novo estilo de gestão, fortalecendo a parte social e resgatando o futebol que deixou de ser competitivo a ponto de manter-se na Segunda Divisão nacional e não decidir mais títulos estaduais.

No futebol, o mandachuva se­­rá o ex-presidente Aramis Tissot, que espera contar com a volta do competente profissional Oscar Yamato, diretor técnico da Zetex Sports, com larga folha de serviços prestados ao Paraná no passado.

O nome do ex-presidente Ocimar Bolicenho foi cogitado, mas ele está muito feliz como su­­pervisor de futebol no CT do Caju, com a missão de planejar o Atlé­­tico no salto de qualidade técnica para a próxima temporada.

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O importante na eleição de Romani foi o fato de que as correntes políticas mais expressivas do Paraná estão unidas em torno do seu nome com o objetivo de recuperar o clube em todos os setores.