A diretoria do Coritiba recebe o carinho e o agradecimento da torcida por ter criado um modelo vitorioso de gestão para o departamento de futebol. Tricampeão estadual, recordes, títulos nacionais nas categorias de base e nova chance de brilhar na Copa do Brasil engrandecem o clube.
A chave do sucesso é o equilíbrio do presidente Vilson Ribeiro de Andrade que, mesmo diante das dificuldades financeiras, imprimiu ritmo seguro na administração, montando admirável equipe de auxiliares e trata com a mesma seriedade o futebol, tendo como executor o eficiente supervisor Felipe Ximenes. Tudo feito com calma, sem crises existências ou emocionais, apenas seguindo a cartilha da racionalidade prática.
O resultado está refletido no campo, onde o Coxa reina absoluto no futebol paranaense.
Tranquilo, Marcelo Oliveira mantém a postura sem invencionices, resiste impávido aos arroubos dos mais apaixonados e exaltados torcedores, que devem desconhecer as dificuldades dos bastidores no dia a dia do futebol profissional, e espera surpreender o Vitória. A missão é espinhosa, pois o time baiano costuma pressionar os adversários no Barradão e o Coritiba viajou desfalcado de três peças importantes: Tcheco, Rafinha e Lucas Mendes. Sem esquecer do fato de que o ataque não vem correspondendo na medida esperada.
Missão difícil
Tão difícil como a missão do Atlético nos confrontos com o Palmeiras é a tarefa dos críticos na análise das possibilidades da equipe. Tudo porque até agora o técnico Juan Carrasco não conseguiu definir um time titular, tanto que voltou a improvisar no jogo decisivo de domingo ao manter o seu principal jogador no momento Ligüera no banco de reservas em benefício de um limitado Renan Teixeira e de um depauperado Paulo Baier. Sem a ligação rápida do meio com o ataque, os velozes Guerrón e Edigar Junio se transformaram em presas fáceis. Assim, o decantado poderio ofensivo rubro-negro desapareceu.
Como desconheço a escalação do time para o jogo desta noite e não sei o que se passa pela cabeça do treinador uruguaio, sinto-me impedido de promover qualquer avaliação. Historicamente, o Furacão jamais conseguiu alcançar as semifinais da Copa do Brasil, mas não deixaria de ser uma boa oportunidade em outras circunstâncias como, por exemplo, se soubéssemos de cor a escalação do time para enfrentar o irregular Palmeiras.
Menos mal porque o técnico Felipão também se mostra indeciso e bastante pressionado pelo modesto desempenho técnico da equipe. Apesar do seu peso como profissional consagrado, Felipão tem mantido uma relação tempestuosa com os dirigentes do clube que foi padrão de organização no passado e se transformou em mera arena política.
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