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Mesmo enfrentando a dura pena imposta pelo STJD, o Coritiba segue em frente com a eleição marcada para segunda feira. Ao contrário do que se imagina, não se tratará apenas de uma formalidade para a confirmação do nome do atual presidente no comando do clube nos próximos dois anos. As alterações no G9 indicam que muita coisa vai mudar no Alto da Gló­­ria, sobretudo no futebol profissional.

O passo seguinte será a re­­cons­trução do Estádio Couto Pe­­reira a tempo de poder ser liberado para os jogos do Cam­­peonato Paranaense, já que a perda dos 30 mandos será cumprida apenas no Brasileiro.

No lado atleticano a expectativa da torcida gira em torno da saída de alguns jogadores, com destaque ao curinga Nei, e o anúncio de possíveis contratações que representem, efetivamente, reforços para a próxima temporada.

O sofrimento imposto nos últimos anos, com a formação de elencos tecnicamente fracos que levaram o Atlético a praticamente apenas lutar contra o rebaixamento e sem brilho técnico nas demais competições, esgotou o fiel torcedor, que espera boas novas em 2010.

No Paraná parece que o assunto predileto dos dirigentes é a escassez de recursos para melhorar o nível técnico da equipe.

Se já estava difícil voltar à Primeira Divisão, com a queda do Coritiba aumentou a concorrência em uma disputa que se prenuncia como das mais equilibradas. Antes, porém, haverá o desafio de o Tricolor tentar recuperar o título estadual.

Veteranos

A dificuldade que os clubes brasileiros vêm encontrando para contratar melhores jogadores determinou a supervalorização de veteranos, que, até algum tempo atrás, encontrariam dificuldade para conseguir times interessados.

Se Petkovic foi determinante para a conquista do título brasileiro pelo Flamengo, o tarimbado Paulo Baier foi fundamental para a permanência do Atlético na Primeira Divisão.

Em compensação, no Rubro-Negro paranaense outro veterano negou fogo: Alex Mineiro decepcionou pela falta de gols e pelo baixo aproveitamento coletivo. Ou seja: a cara contratação do antigo ídolo foi um tiro n’água e não se tem notícia oficial do seu futuro no Furacão da Baixada.

Marcelinho Paraíba teve bons momentos no Coritiba, porém na partida decisiva contra o Fluminense desapareceu em campo e não conseguiu evitar o rebaixamento.

Mesmo contestado por muitos, Washington acabou conquistando corações e mentes com os seus gols no São Paulo, mas Edmílson fracassou no Palmeiras.

Quem se deu bem mesmo foi Ronaldo, pois com a chegada do Fenômeno o Corinthians esqueceu a amargura da Segundona com os títulos paulista e da Copa do Brasil.

A experiência foi tão boa que a diretoria resolveu exagerar na dose contratando Edu, Tcheco, Iarley e, por último, Roberto Carlos.

Os velhinhos continuam agitando o mercado futebolístico nacional.

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