O empate sem gols com o Vitória deixou o Coritiba com o caminho aberto para as semifinais, pois terá apenas de superar o adversário em casa, onde mantém longa invencibilidade. Mais uma vez falhou o sistema ofensivo, que tem sido, efetivamente, o principal defeito do time coxa-branca. Mas com os retornos de Tcheco e Rafinha deve melhorar o nível técnico e aumentar as opções no ataque, especialmente nas bolas paradas. Antes, porém, o Coxa terá o Internacional pela frente.

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Como nosso único representante na Série A, é grande a expectativa para a estreia, em Porto Alegre, diante de uma equipe bem estruturada e dirigida por um velho conhecido de todos: Dorival Júnior. A grande interrogação em torno do Coxa é a atitude dos jogadores nas partidas fora do Alto da Glória, pois na mesma proporção que empolga a torcida em casa, tem decepcionado de forma retumbante como time visitante no Campeonato Brasileiro. Vamos ver como é que Marcelo Oliveira vai preparar o time no Beira-Rio para o primeiro passo na longa caminhada.

Frustrante

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Como tem acontecido frente a adversários de maior envergadura técnica, o Atlético impressionou com ritmo veloz e agudo no primeiro tempo, quando poderia ter construída sólida vantagem não fosse o incrível gol perdido por Ligüera e o pênalti não assinalado pela arbitragem, e caiu vertiginosamente na etapa complementar, escapando por pouco da derrota. O Palmeiras aproveitou-se do cansaço do time atleticano, tomou conta do meio de campo e por pouco não virou a contagem.

É preciso dosar o ritmo da equipe, que se mostra dependente dos veteranos que cansam, enquanto os jovens se mostram extremamente singelos, errando muitos passes e se conformando com situações adversas, como ocorreu nas finais com o Coritiba e na partida com o Palmeiras. Indicativo de que o Furacão encontrará dificuldades na tentativa de retornar à Série A, pois o técnico Juan Carrasco continua mudando demais a escalação e o estilo de atuação, mantendo a irregularidade no conjunto e frustrando novamente a torcida, que se manifestou, pela primeira vez, de forma direta contra a diretoria ao final do jogo na Vila Capanema.

Outra história

Que o ano seria daqueles para o Paraná todos sabiam. Mas, pelo menos na Segundona estadual a equipe está se saindo bem – sofreu o primeiro tropeço só na quinta rodada, frente ao Nacional, em Rolândia. O empate foi alcançado com grande sacrifício de todos os jogadores.

Outra história começará a ser escrita amanhã, quando o time de Ricardinho mostrará a sua nova face no confronto com o Guarani, atual vice-campeão paulista, pela Série B nacional. Trata-se de uma competição diferente, concorrendo com adversários de melhor nível técnico e com grau mais elevado de exigência, daí a expectativa da torcida tricolor em relação ao comportamento do time.

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