Como campeão do turno, o Coritiba aguarda a definição do seu adversário nas finais do campeonato: Atlético sub-23 ou Londrina.

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A bola está com a juventude atleticana, invicta no returno e com o moral elevado após o passeio aplicado no time titular do Coritiba, mas como cada jogo tem a sua própria história, certamente as coisas não serão fáceis em Ponta Grossa. O Operário, que poderia estar em situação privilegiada não fosse a inexplicável derrota para o Nacional em Vila Oficinas, continua cheio de ideias e com planos de conseguir uma vaga na Série D do Nacional.

Mas não depende somente de seu esforço, pois neste quesito é o J. Malucelli que está com a bola da vez e decidirá tudo em seus domínios diante do Toledo.

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O Londrina poderia estar com as mãos na taça se não fosse o inesperado tropeço diante do Operário, dentro do Estádio do Café, e terá de vencer o time misto do Coxa torcendo por um triunfo do Fantasma sobre a garotada do Furacão.

Bom senso

Paraná e Atlético divulgaram nota em seus respectivos sites oficiais comunicando a celebração do acordo firmado para a realização das partidas dos seus times, pelo Campeonato Brasileiro, nos estádios Durival Britto e Silva e Érton Coelho Queiróz. Será o último capítulo da purgação atleticana antes da inauguração da nova Arena que, aliás, deveria mudar de nome mesmo tendo sido o Atlético o clube que lançou este conceito de estádio no país.

Com a poluição de arenas, inclusive em Barueri, Joinville e outros recantos, a tentação inovadora do presidente do Atlético poderia aguçar o desejo de nomear o estádio da Copa como hipercaldeirão, catedral, superdomo, dependendo do patrocinador com direito ao "naming rights" da moderna praça para shows e esportes.

A diretoria do Paraná uniu o útil ao agradável: vai faturar um bom dinheiro em momento de extrema crise financeira, demonstrando civilidade e bom senso neste futebol politicamente pobre e turbulento.

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Seleção

Vaias da torcida mineira para a seleção que voltou a jogar mal e apenas empatou com o Chile. Pior do que a vaia foi constatar o lastimável estado do gramado do Mineirão, que custou cerca de R$ 1 bilhão com dinheiro público, foi recentemente inaugurado e alugado para um show musical dias antes do espetáculo futebolístico que lotou o estádio.

Os dirigentes brasileiros não aprendem mesmo a lição e por isso estamos preocupados com o futuro do time de Felipão, especialmente depois da inevitável comparação da qualidade das equipes nos confrontos das semifinais da Liga dos Campeões da Europa com o atraso tático e técnico do singelo futebol apresentado por Neymar, Ronaldinho Gaúcho e companhia limitada.

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