O futebol paranaense vem perdendo terreno nos últimos anos e certamente encontrará maiores dificuldades para retomar o crescimento.
Nem falo de curto ou médio prazo, mas, realisticamente, de certa e indesejada estagnação no grupo intermediário do futebol nacional. Ou pior, como já aconteceu com o Londrina, e tem ameaçado outros.
O Coritiba, pela tradição e força de torcida, deve dar a volta por cima e retornar em breve à Primeira Divisão, mas o Paraná vem marcando passo e demonstrando escassez de recursos para sair da situação em que se encontra.
Nos primeiros anos deste século o nosso futebol aproveitou a fase de arrumação dos grandes clubes brasileiros e cravou boas performances, tais como a conquista do título pelo Atlético, as três participações na Taça Libertadores, o vice-campeonato nacional além das presenças de Coritiba e Paraná no torneio continental.
Infelizmente, a fonte secou por aqui, coincidindo com a ampla recuperação dos grandes, com destaque a Corinthians, São Paulo, Santos, Flamengo, Cruzeiro e a dupla Gre-Nal. Tanto é verdade que Palmeiras, os demais times cariocas e o Atlético Mineiro também correm atrás do tempo perdido.
Por aqui, além do excesso de times (três disputando o restrito mercado da região metropolitana de Curitiba), verifica-se a falta de ousadia dos dirigentes, o mau aproveitamento das revelações que jogam pouco tempo nas equipes principais e logo são negociados, campeonato estadual mal-organizado e deficitário, ausência de investidores de porte e, sobretudo, de patrocinadores que nem de longe se aproximam dos valores obtidos pelos bichos-papões do Rio e de São Paulo.
Nessa toada, o futebol paranaense continuará, inexoravelmente, fora do circuito das conquistas de títulos nacionais e com reduzidas possibilidades de figurar outra vez na Libertadores.
Assanhados
Roberto Carlos não quer lembrar da "arrumada de meia" em vez de marcar Thierry Henry, autor do gol da França que eliminou o Brasil na última Copa do Mundo e estreou no Corinthians de olho em uma nova chance na seleção.
Não deve passar de assanhamento do veterano ala esquerdo, tanto quanto de Ronaldo Fenômeno, que jogará menor numero de vezes nesta temporada para resistir ao calendário inteiro.
Adriano ainda não estreou no Flamengo neste ano e sabe que o sucesso nos primeiros meses será decisivo para a confirmação do seu nome entre os relacionados para a Copa do Mundo.
Mas se Robinho patina como reserva no Manchester City, Ronaldinho Gaúcho tem barbarizado no Milan e, pelo andar da carruagem, esta disposto a manter o ritmo e fazer por merecer nova convocação.
Dunga é admirador, como todos nós, do talento de Ronaldinho Gaúcho e, desde que ele esteja em boa forma, representará considerável reforço para a campanha do hexa na África do Sul.
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