A queda no valor de mercado do Campeonato Paranaense e, consequentemente, a perda de posições no ranking dos falidos estaduais não causou surpresa.

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Trata-se de uma competição com poucos atrativos que os cartolas insistem em preservar, apesar dos prejuízos causados aos maiores clubes, porque funciona como moeda de troca nas eleições da CBF. Ou, por outra, é a maneira de manter vivas as anacrônicas federações estaduais. No caso paranaense, o problema é agravado pelo comportamento do Atlético que, por capricho pessoal dos dirigentes, nas últimas temporadas esvaziou o interesse da torcida que, por sua vez, omite-se completamente na exigência de o time lutar pela conquista de títulos e, timidamente, reage com o esvaziamento no quadro de associados mesmo após a abertura da nova Arena da Baixada.

O desgaste do estadual é fruto da falta de criatividade da atual administração da Federação e do seu modelo de disputa. Escrevi diversas vezes e repito que todos os estaduais estão fadados ao fracasso se não houver completa repaginação no calendário do futebol brasileiro. O estadual deveria ser disputado o ano inteiro pelos pequenos times que estão fora dos torneios nacionais. Não é à toa que o movimento Bom Senso FC tem lutado por mudanças, pois acima de tudo defendem a classe dos atletas que trabalham na grande maioria em clubes com pequeno orçamento e estão desassistidos pela CBF e pelas federações.

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Jairo

Um dos maiores ídolos da história do Coritiba, o goleiro Jairo aproveita a aposentadoria para fazer o bem. Fará o lançamento do livro que narra a sua trajetória no futebol na próxima terça-feira à tarde no Centro Educacional Araucária.

É uma parceria com uma igreja evangélica que mantém o CEAR, órgão voltado para a orientação de crianças e adolescentes com o objetivo de incentivá-los a prática esportiva e educacional. É um trabalho que pretende retirar os jovens das ruas promovendo a integração social.

A simpática cidade vizinha de Araucária precisa abraçar Jairo e esse programa de grande interesse público.

Jackson

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Faz tempo que não encontro com Jackson do Nascimento, legenda atleticana do imortal Furacão, e um dos maiores craques que o futebol paranaense revelou em todos os tempos.

Do alto de seus 90 anos, o grande Jackson continua recebendo o carinho e a amizade dos esportistas. Para homenageá-lo em vida lhes passo uma marca insuperável da sua passagem pelo Corinthians, onde se sagrou bicampeão paulista. Na campanha do título de 1951, o ataque corintiano – formado por Claudio, Luizinho, Baltazar, Jackson e Carbone, provavelmente o melhor de todos os tempos no Parque São Jorge – marcou 103 gols em 28 jogos, média de 3,67 por partida. Um fenômeno.

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