É disso que o povo gosta: futebol leve, rápido, toques de primeira, dribles e gols. Poderia ter sido uma goleada diante da imensa superioridade da seleção brasileira sobre os americanos, mas ficou de bom tamanho para tantas estreias.
Passado o natural nervosismo inicial, inclusive do técnico Mano Menezes, que representa a antítese do carrancudo Dunga, os jogadores soltaram-se e passaram a fazer o que sabem sem aquelas amarras táticas que engessaram a seleção na Copa. Mas o fundamental foi mesmo a troca de jogadores tecnicamente toscos por jovens talentosos, especialmente na meia-cancha com Lucas, Ramirez e Ganso alimentando o ataque de grande mobilidade com Robinho, Pato e Neymar.
Foi uma apresentação convincente desse novo time maneiro.
Copa do Mundo
Depois de muitos desencontros, desgaste político e intermináveis idas a Brasília, o governo estadual e a prefeitura municipal anunciaram que convenceram o Atlético a aceitar a engenharia da Copa para Curitiba.
Os detalhes do acordo são conhecidos e passa pela escolha de uma empresa construtora que assuma a obra e, consequentemente, a responsabilidade financeira.
O governador Orlando Pessuti sempre apoiou o projeto, mesmo quando ocupava o cargo de vice, tanto que se deslocou ao México para acompanhar o sorteio das sedes do Mundial de 2014 e empenhou-se nas tratativas com a CBF e a Fifa, inclusive na África do Sul.
Não houve vencedores nem vencidos, entretanto é justo ressaltar a atuação do presidente do Atlético, Marcos Malucelli, com sua posição firme de não onerar o clube ao mesmo tempo em que jamais negou apoio ao evento e, sobretudo, à colocação da Arena da Baixada à disposição das autoridades e dos organizadores da Copa.
Fosse um dirigente vaidoso ou menos cuidadoso no trato das finanças ele teria, sob pressão, assumido todos os encargos, colocando em risco o futuro do clube.
Todos sairão ganhando já que o Atlético terá o estádio concluído de acordo com as exigências da Fifa, Curitiba arrecadará os benefícios das verbas federais e da vinda de milhares de turistas para os jogos da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014, e o Paraná receberá a sua parte com o incremento do turismo no litoral; Vila Velha, em Ponta Grossa; Canyon de Quartelá, em Tibagi e Foz do Iguaçu.
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