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O ano nem bem começou e promete ser dos mais agitados.

Do empobrecido mun­­­­­­dinho do futebol paranaense, que teima em continuar atrasado na sua concepção geral de projeto para deixar de ser apenas emergente – com destaque es­­pecial ao festival de idiotices na gestão da Federação – ao primeiro mundo do futebol, as turbulências já começaram.

Por aqui, lamentavelmente, o panorama dos primeiros dias da nova temporada é desalentador, repetindo-se a exaltação do ódio em vez de uma rivalidade sadia e inteligente por parte de muitos dirigentes, além da absoluta falta de sintonia entre o ne­­gócio cha­­­mado Cam­­peo­­nato Pa­­ra­­naense e o torcedor.

Ou seja, os promotores do singelo espetáculo local não conseguem se comunicar com o mercado que vem sendo abastecido e bombardeado, dia­­riamente, por grandes atrações futebolísticas através da televisão. Verifica-se profundo distanciamento en­­tre a proposta do empreendimen­to mais importante para a maioria dos clubes estaduais e o pú­­blico con­­sumidor.

Saindo do "mundinho" da pro­­víncia vamos tentar entender o que se passa no "mundão" da bola.

O tiro de partida foi dado pe­­­lo afastamento do presidente Ri­­­­cardo Teixeira, oficialmente por razões de saúde, abrindo fórum de debates em torno do comando da CBF e, sobretudo, do Co­­mitê Organizador Local da Copa de 2014.

O deputado Romário aliou-se ao presidente da Fifa, Joseph Blat­ter, com o propósito de afastar Ricardo Teixeira do palco principal abrindo espaço para ex-jogadores como Zico e Cafu, que se somariam a Pelé e Ro­­nal­do na recuperação da imagem do futebol brasileiro. Ape­­nas es­­tão esquecendo de dizer quem é que vai ajudar no restabeleci­­men­to da credibilidade da própria Fifa.

Mas as dores de cabeça para a CBF não param por aí, já que o árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca, depois de ter de­­nunciado corrupção na arbitragem e acusar o presidente da Co­­­­missão Nacional de Ar­­bitra­­gem, Sérgio Corrêa, informou que os seus advogados estão sen­­do alvo de intimidações.

E a Fifa também colocou a sua colher nesse angu, pois há anos vem investigando em diversos países a manipulação de resultados no futebol.

Portanto, a temporada iniciou-se de forma turbulenta, mas o que deprime mesmo é a mes­­quinharia e a pequenez da maioria dos cartolas do futebol paranaense.

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