O Campeonato Brasileiro chega às últimas rodadas e, para os torcedores da dupla Atletiba, serão os últimos capítulos de uma novela reprisada e muito surrada, embora passada a ferro.

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Atlético e Coritiba vêm decepcionando há muito tempo, tanto que o Coxa chegou a ficar dois anos na Segundona e ainda não conseguiu entrar no ritmo.

O Furacão vem namorando há tempos com o rebaixamento e todo derradeiro jogo na Arena da Baixada reveste-se de ares decisivos e de grande tensão. Até agora ele conseguiu escapar no fim, com direito a ganhar vaga na Copa Sul-Americana.

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O torcedor, que é o único que tem feito a sua parte, lotando os estádios e apoiando as equipes, mesmo elas estando recheadas de jogadores tecnicamente sofríveis, é a principal arma para a salvação. Ainda mais quando todos sabem que basta o Atlético vencer o Botafogo e o Coritiba vencer o Fluminense para que a dupla se salve.

Os dirigentes são os responsáveis pelas decepcionantes campanhas de Coritiba e Atlético nas últimas temporadas, pois planejam de forma amadora o futebol dos clubes, trocam demais de técnicos e contratam montanhas de jogadores tecnicamente medíocres.

É um milagre que o Atlético já não tenha caído depois de passar os últimos campeonatos sem um goleiro de categoria, daqueles que sabem sair da meta agarrando a bola para diminuir o ímpeto do adversário, garantindo a vitória nos minutos derradeiros; como é um milagre que o Coritiba já não tenha caído depois de tantas partidas com uma defesa tão lenta e desengonçada como esta que se apresenta com a camisa alviverde.

Ambos são dependentes, única e exclusivamente, dos lampejos individuais de seus principais jogadores: os veteranos Marcelinho Paraíba e Paulo Baier. Se Marcelinho Paraíba não joga bem, o time coxa-branca sucumbe; e o time atleticano é tão ruim que Paulo Baier virou craque no fim da carreira.

Mas o torcedor, que não merece sofrer tanto pelos erros dos outros e pela incompetência dos profissionais, deve ter em mente uma coisa: basta ganhar os jogos em casa para a dupla seguir e, quem não demonstrar capacidade para isso, não merece mesmo ficar na elite do futebol brasileiro.

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Maratona

O paranaense Cuca e o mineiro Fred são os maiores símbolos da espetacular reação do Flu­­mi­nense.

O técnico porque consertou tudo o que o velho Parreira havia feito de errado, como o afastamento de jogadores bons de bola em benefício de medalhões que não vinham jogando nada e Fred pelos gols marcados.

Finalista da Copa Sul-Americana e lutando desesperadamente contra o rebaixamento, o time carioca enfrenta pesada maratona, pois além das viagens terá quatro partidas decisivas em 15 dias.

Os jogadores do Fluminense estão sendo testados no limite de nervos e músculos, com resultados altamente satisfatórios até o momento.

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