Com a Arena em obras, mesmo Curitiba sendo a capital com mais mau humor nos preparativos para a Copa, o Atlético retorna aos velhos tempos em que perambulava atrás de um campo para jogar.
Pela inflamada e grande torcida o Furacão bateu o recorde de público em todos os estádios da capital, inclusive do Alto da Glória, com mais de 65 mil pagantes no célebre jogo com o Flamengo nas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1983.
Só que os tempos mudaram e o que era apenas paixão agora também é um negócio, pois os torcedores que se associaram ao clube precisam ser recompensados. A diretoria colocou em prática algumas ações que servirão como estímulo para os proprietários de camarotes e cadeiras que terão benefícios na nova Arena.
De qualquer forma, o local escolhido para o jogo de hoje foi o Janguitão, ao lado do Parque Barigui, marcando a estreia rubro-negra "em casa" frente ao Roma, de Apucarana.
Bons tempos
Embalado pelas campanhas dos últimos dois anos, o clima no Coritiba segue tranquilo e de muita confiança.
Apontado por todos como favorito à conquista do título estadual e com possibilidades de brilhar novamente na Copa do Brasil que se aproxima, o time coxa-branca aproveita as primeiras rodadas do campeonato para exercitar-se e adquirir melhor entrosamento.
Os novos contratados estão se adaptando ao ambiente do clube e ao sistema de jogo implantado pelo técnico Marcelo Oliveira que, por sua vez, serve-se dos bons tempos e promove experiências individuais e estratégicas, tanto que na nova composição da meia-cancha depois de perder os eficientes Leandro Donizete e Léo Gago o tarimbado Tcheco recuperou o espaço.
Maratona
Não sei quem era o anjo da guarda do Paraná, mas também não importa, uma vez que parece ter sido demitido. Com certeza tinha chifres, tridente e rabo em forma de flecha. A torcida espera que tenha assumido, em seu lugar, um outro, com cara de anjo mesmo, asinhas e auréola na cabeça.
O primeiro infernizou a sua vida nos últimos anos, convencendo os dirigentes a cometerem vasta cota de besteiras e cercou-o de gente despreparada para os desafios do moderno futebol profissional.
Mesmo rejeitando a proposta do Atlético para o empréstimo da Vila Capanema algo em torno de R$ 600 mil apenas para as partidas do Campeonato Paranaense nesse momento de extrema dificuldade econômica e financeira, o Paraná prepara-se para encarar verdadeira maratona a partir de maio: disputar a série B estadual e nacional, obrigando-se a formar um grande elenco.
Formado nas categorias de base do Tricolor, Ricardinho, que se apresenta aos olhos do torcedor como uma espécie de anjo salvador ou, pelo menos, de príncipe valente das melhores intenções, terá muito trabalho pela frente.
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