A história é antiga e re­­monta ao personagem bíblico Noé, que, da arca construída para preservar as espécies da Terra durante o Dilúvio, soltou um corvo para verificar se as águas haviam baixado.

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Como ele não retornou, Noé esperou mais alguns meses para enviar outra ave de espécie diferente – e ela voltou à arca trazendo um ramo verde preso ao bico, indicando que as águas ha­­viam baixado. A passagem ficou conhecida como a Viagem do Corvo.

A volta da delegação do Atlé­­ti­­co de Vilhena não foi propriamente a viagem do corvo, afinal, após muitos transtornos, dias de espera e cansaço geral, todos podem repousar durante o carnaval. Mas foi quase uma viagem do corvo.

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Além do decepcionante resultado frente a uma equipe do incipiente futebol de Rondônia, o Furacão desgastou-se em todos os sentidos, tendo ainda prejuízos financeiros.

Fez bem o dirigente Ocimar Bolicenho ao alertar a CBF sobre os imprescindíveis cuidados com a logística da Copa do Brasil. É um torneio muito interessante, democrático, etc., mas o clube que não possuir estádio em condições – ou cidade que não contar com infraestrutura adequada – deveria ser obrigado a jogar nas capitais dos estados.

Paraná devagar

Não é nada animador o panorama na Vila Capanema: estádio vazio, time desarrumado, oportunidades de gol desperdiçadas, bola na trave e um amargo empate com o Iraty.

O Iraty soube armar o sistema defensivo e conseguiu inibir o ataque do Paraná. Nas raras chances para marcar, o atacante Marcelo Toscano finalizou mal.

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Além da incômoda posição na classificação do Campeonato Paranaense, observa-se que o elenco formado pela nova diretoria não se encontra à altura dos desafios que o Paraná terá pela frente, na tentativa de retornar à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.

O grupo mostra-se carente em diversas posições e não consegue engrenar, mesmo em uma competição de baixo nível técnico.

Mídia chata

Alguns veículos de comunicação ultrapassam os limites da boa informação e acabam criando situações constrangedoras.

Refiro-me à insistência com que setores da mídia nacional insistem em provocar o técnico da seleção brasileira para convocar Ronaldinho Gaúcho.

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É a mesma ladainha que tocou na Copa de 2002 para Romário – já em mau estado físico como atleta de competição – e para o próprio Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo, na decepcionante participação do Brasil no último Mundial.

Só porque correu um pouco mais e deu passes para o brasileiro Alexandre Pato e o holandês Huntelaar marcar os gols na difícil vitória do Milan sobre a Udinese, os tambores voltaram a rufar em favor da convocação de Ronaldinho Gaúcho.

Se é para azucrinar a vida de Dunga, por que não chamar Ney­­mar – explodindo como novo fenômeno do futebol – para compor o grupo que irá à África do Sul?