Escrevi na última sexta-feira que o Coritiba poderia se dar bem, pois o São Paulo jogaria com dois zagueiros. E jogou.

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Dessa forma, não deu outra. O time coxa-branca, mesmo com desfalques na defesa, atuou no esquema 3–5–2, com Marcelinho Paraíba tendo liberdade para se aproximar dos atacantes Ariel e Marcos Aurélio, sendo que este abriu o placar.

Com base nessa dinâmica, o Tricolor paulista recebeu uma aula de futebol e não chegou a levar perigo para o Coritiba, que sempre esteve mais próximo de aumentar o placar que de sofrer um gol.

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Agora, que partida jogou Ariel! Foi seu melhor desempenho no Coxa, indiscutivelmente. Além de marcar um gol de placa, trabalhou várias vezes a bola, demonstrando sua evolução técnica, que tem acontecido gradualmente.

Enfim, para alívio dos torcedores coxas, o Verdão chega à décima segunda colocação. Se ainda isso não é o ideal com que sonham todos, representa, no entanto, a retirada honrosa da zona de rebaixamento.

Que fiasco, Furacão!

Foi decepcionante a atuação do Atlético Paranaense contra o Grêmio. É sabido por todos que o time gaúcho vinha de uma desclassificação na Libertadores, com um desgaste físico e mental do pior nível possível. Mas nem assim o Rubro-Negro teve a capacidade sequer de dificultar o jogo. Sofreu, aliás, três gols em doze minutos. Isso é inadmissível para quem pretendia, na pior das hipóteses, o empate.

E aquela conversinha manjada que deu branco, ou ainda, que no segundo tempo o Atlético foi melhor, isso é consolo de derrotado. A verdade é que quem perde por essa diferença não tem argumento.

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E dá-lhe explicações!

De nada adiantou o presidente do Paraná Clube, Aurival Correa, proferir um discurso de extrema paz, afirmando que o time é bom, que o treinador fez um grande trabalho durante a semana, se não vencer os jogos.

Na derrota para a Portuguesa faltou ao time paranista, mais uma vez, qualidade ofensiva, principalmente quando Wellington Silva foi substituído por contusão e seu sucessor, Alex Afonso, nada produziu. Até agora, aliás, ele só correspondeu na partida contra o Vasco da Gama, assim como o meia Davi, que não está armando jogadas nem finalizando.

Ora, nesse jogo, quando saiu Elvis para a entrada de Bebeto, pelo desenrolar da partida, a melhor opção seria a saída de Davi e não a do Elvis, como decidiu o técnico Zetti.

Conversa à parte, discurso evasivo, substituição equivocada, mas o que conta mesmo é vencer as demandas que por certo virão. Se não ...

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