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Três volantes para cada lado e um jogo muito truncado. O que era esperado aconteceu ontem na Arena Barueri. As 48 faltas – 27 cometidas pelo Coritiba e 21 pelo Palmeiras – provam isso. O que não estava no script era o espaço para o Coxa criar várias chances no primeiro tempo, todas desperdiçadas, os erros da arbitragem a favor do Palmeiras e os dois gols originados na bola parada. As três coisas somadas fizeram a diferença a favor do time paulista em um jogo de equipes quase espelhadas.

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Seria bem diferente se o ataque paranaense tivesse aproveitado uma das oportunidades. Isso mudaria a partida completamente. O Porco teria de abandonar o seu jogo de aposta na marcação e bolas paradas para atacar mais. Daria espaço para o contra-ataque coxa-branca.

Se o árbitro não tivesse dado o pênalti inexistente no fim do primeiro tempo, o panorama tenderia a se manter após o intervalo. Porém, com a desvantagem no placar, o Coritiba teve de sair para atacar mais. Foi quando a bola parada palmeirense funcionou mais uma vez.

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O desenho inicial só foi alterado com a expulsão de Valdivia e as substituições de Marcelo Oliveira. Mas com dez o Palmeiras se fechou bem – marcando melhor do que na primeira etapa – e inibiu a ofensividade coritibana.