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O número

R$ 60 milhões é a estimativa feita pela atual diretoria do montante das dívidas da Federação Paranaense de Futebol. Entre os credores, destaque para o governo federal (INSS), a prefeitura municipal (IPTU) e o Atlético.

Apesar da navegação difícil, o site da Federação Paranaense de Futebol (FPF) traz preciosidades. Com um pouco de paciência, foi possível encontrar o balanço financeiro da entidade referente a 2010. E a notícia não é boa. As contas fecharam no vermelho, com um déficit de R$ 40,5 mil.

Os números da gestão HC

É a primeira vez que a gestão Hélio Cury, iniciada no fim de 2007, não contabiliza lucro. De acordo com os balanços da instituição, todos com aprovação dos filiados, a FPF terminou o exercício de 2008 com R$ R$ 74,5 mil em caixa. Número que saltou para aproximadamente R$ 700 mil em 2009.

A origem do déficit 1

Olhando com atenção o demonstrativo, percebe-se que a receita bruta da Federação caiu consideravelmente, de R$ 3,6 milhões para R$ 3,1 milhões (cerca de 14%). A queda foi puxada pela diminuição da verba originada dos jogos do Campeonato Brasileiro (de R$ 730 mil para R$ 544 mil) e do Estadual (R$ 669 mil para R$ 556 mil). A entidade fica com 5% das rendas brutas em jogos do Nacional disputados no estado e 10% em todos os confrontos do Regional.

A origem do déficit 2

A FPF também viu aumentar suas "despesas operacionais", que passaram de R$ 2,9 milhões para R$ 3,2 milhões. Entre as contas, destaque para a "despesa com pessoal" (de R$ 870 mil para pouco mais de R$ 1 milhão), "despesas tributárias" (de R$ 26 mil para R$ 42,5 mil) e "despesas financeiras" (de R$ 14,1 mil para 52 mil).

Quer pagar quanto?

O balanço 2010 da Federação traz ainda outra novidade. A pedido da presidência, foi incluído o item "ajuste de avaliação patrimonial". Assim, o terreno da sede da entidade, vizinho ao Pinheirão, no bairro Tarumã, passou de R$ 217 mil para pouco mais de R$ 1 milhão.

Pinheirão dos milhões

O salto maior, porém, está relacionado com a nova avaliação do terreno que abriga o Pinheirão, de apro­­ximadamente R$ 8 milhões para R$ 66 milhões. É esse o valor que a entidade espera arrecadar com a negociação da área, aprovada recentemente por filiados. O Coritiba, por intermédio de parceiros, é o maior interessado.

Silêncio

A coluna procurou o presidente da FPF, Hélio Cury, e o vice, Amílton Stival, para comentar o assunto. Cury avisou que não iria se pronunciar. Já Stival não atendeu as ligações até o fechamento desta edição.

Paz e amor

Dependente do Conselho Deliberativo para ver aprovado seu plano de reforma da Arena para a Copa 2014, Mario Celso Petraglia adotou a postura "paz e amor" para tratar com o colegiado.

O spider coxa-branca

A delegação do Coritiba se encontrou, por acaso, com o lutador de MMA Anderson Silva no aero­­porto do Rio de Ja­­neiro, quando o time retornava após a derrota para o Vas­­co (2 a 0), na quinta. Quem viu ga­­rante que houve tietagem de ambos os lados. O Spider, ape­­lido de Silva, acaba de as­­sinar contrato para re­­presentar o Corinthians.

Dinélson ou Ednélson?

Aramis Tissot, presidente do Paraná, Paulo César Silva, vice de futebol, e Roberto Fonseca, técnico, sempre se confundem quando vão pronunciar o nome do novo con­­tra­­tado, Dinélson. In­­varia­­velmente, cha­­mam o meia de Ednélson, la­­teral que marcou o gol do primeiro título do Tricolor, em 1991, e atualmente é um dos auxiliares de Fonseca.

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