Nos acréscimos
"Liguei para um membro da diretoria e ele falou: Mandamos e-mail para você."
Jefferson, goleiro do Botafogo, conta como foi "avisado" pela diretoria que deveria enfrentar o Santos, quinta-feira, horas depois de voltar da Ásia, onde defendeu a seleção brasileira. Jefferson não jogou e o time foi eliminado da Copa do Brasil ao perder por 5 a 0.
Finalmente o Atlético começou a receber o reembolso pelo atacante El Morro García. O clube anunciou, ontem, que na terça-feira o Nacional do Uruguai fez um depósito de US$ 600 mil, na primeira parte do acordo de devolução do dinheiro gasto no atacante. Em agosto de 2012, Mario Celso Petraglia foi a Montevidéu e acertou com a diretoria do Decano que seriam devolvidos os US$ 2 milhões pagos pelo jogador em 2011.
Vem mais por aí
Ainda de acordo com o Atlético, em janeiro o Nacional depositará mais uma parcela, no valor de US$ 400 mil. O clube não informou quando recebeu o outro milhão previsto. Somando o dinheiro já devolvido, o que está para ser depositado e o economizado em salários, direito de imagem e 50% dos direitos econômicos, o Furacão deixou de desembolsar US$ 9,6 milhões.
Custo-benefício
Comprado em 2011, Morro García fez 13 jogos e 2 gols pelo Atlético. O clube pagou US$ 2,4 milhões por 50% dos direitos econômicos, US$ 1,2 milhão em comissão ao empresário do jogador e R$ 450 mil em comissão a dois intermediários, além de firmar um contrato de US$ 3,51 milhões distribuídos ao longo de cinco anos de contrato.
Plano B
Morro García (foto) não era o alvo do Atlético quando o então diretor de futebol, Alfredo Ibiapina, viajou a Montevidéu. Ele queria o argentino Martinuccio, sensação da Libertadores daquele ano pelo Peñarol e hoje defendendo o Coritiba. Depois do Furacão, Morro defendeu o turco Kasimpasa e os uruguaios Nacional e River Plate, seu atual clube.
Sem investidor
Ao menos no papel, a Racco Cosméticos não tem nada a ver com o aluguel do CT Barcelos ao Paraná. O contrato de cessão do centro de treinamentos por quatro anos foi feito diretamente entre o clube e a empresa. Assim, é do Tricolor que a família Barcelos irá receber. A participação da Racco se houver é repassando dinheiro ao Paraná.
Um primor
Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sergio Corrêa considera positivo desempenho do apito brasileiro em 2014. Segundo o dirigente, os 1.427 jogos por competições nacionais de 2014 produziram, até quarta-feira, 29 reclamações formais, por intermédio do ouvidor. Esta conta exclui, por exemplo, o DVD com oito lances que o Coritiba levou diretamente a Corrêa. Bem como outros protestos feitos pelos clubes a Corrêa, sem usar o canal oficial.
Cinzeiro em moto
A CBF já decidiu que extinguirá, para 2015, a função de árbitro adicional. A avaliação é de que os juízes posicionados ao lado da trave não tinham influência relevante nas decisões do jogo (bingo!). Cada adicional custava R$ 500 por jogo. Ou seja, um time de Série A economizará R$ 19 mil só em taxas com os "utilíssimos" auxiliares de linha de fundo.
Democrática
A CBF abriu, na sexta-feira, um período para envio de sugestões para o Regulamento Geral de Competições de 2015. A convocação vale para "clubes, federações, jornalistas, sindicatos e associações", que podem se manifestar até 31 de outubro, pelo e-mail sugestoesrgc@cbf.com.br.
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