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A possibilidade de o Cori­­tiba reverter a derrota de quarta-feira, em São Januário, de­­pende di­­re­­tamente do departamento mé­­dico do clube. É lá que Marcos Au­­rélio está desde o Atle­­tiba que decidiu o título estadual. Sem Marcos Aurélio, o Coxa venceu com sobra apenas a partida contra o Palmeiras, no Couto Pereira.

Marcos Aurélio é, individualmente, o melhor jogador do Cori­­tiba. Com ele o Coxa ainda ganha no entrosamento com Davi e Rafinha, poder de finalização e capacidade de decidir jogos grandes. Marcos Aurélio tem uma extensa lista de gols em clássicos e jogos decisivos com a camisa alviverde.

Na terça-feira, Marcelo Olivei­­ra disse que teria Marcos Aurélio de volta somente no Brasileiro. Mas a necessidade de marcar pelo menos dois gols para ser campeão nos 90 minutos exige no mínimo uma reavaliação. Se ele não estiver 100% recuperado, vale calcular o risco de antecipar o retorno e ir para o sacrifício. Mesmo que não possa jogar, a simples expectativa da volta já pode servir para criar um am­­biente de esperança e otimismo fundamental para o Coxa reverter a perigosa derrota por 1 a 0.

Plano B

Na ausência de Marcos Aurélio e do suspenso Anderson Aquino, considero mais adequado escalar Leonardo. A inteligência do atacante, combinada à eficiência de Bill para jogar de costas para os zagueiros, pode abrir espaços importantes na defesa do Vasco.

Seja quem for o escolhido, Marcelo Oliveira deveria mandar seus jogadores treinarem chute a gol. É incrível a quantidade de finalizações do Coritiba sem direção. A maioria dos gols al­­viverdes saiu de dentro da área, após rápidas trocas de passe. Sempre que um adversário consegue bloquear essa penetração (Ceará e Vasco fizeram isso), o Coxa sofre com sua má pontaria.

Até quando?

Mais uma vez a imprensa foi maltratada em São Januário. No jogo do Atlético, a equipe de cabine da 98 FM teve de se dividir entre a arquibancada e atrás do gol. Agora, a 91 Rock foi despejada da sua cabine sem mais nem menos. Uma vergonha!

Importação

A CBF anunciou a antecipação da janela de importação para 20 de junho e em breve deve ampliar o limite de estrangeiros na súmula para quatro jogadores. Combinadas, as informa­ções levam a uma questão: por que a dupla Atletiba não aposta mais em jogadores sul-americanos? Há ótimas opções, como mostra a atual Liber­­ta­­do­res; o Real forte faz do Brasil uma es­­cala financeiramente boa para eles; os dois clubes tiveram bons resultados recentes (vide Ariel e Ferreira). Nem mesmo os problemas de contrato com Ariel e Valencia justificam tal omissão com o mercado do continente.

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