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Reféns! Assim estão os ti­­mes no Brasil. Reféns dos técnicos. Está cada vez mais caro e difícil contratar um. Há poucas opções e uma supervalorização. De líder e favorito, o Corinthians sofre para achar um substituto para Mano Menezes. Tentou com Adílson Batista. Agora vai para a segunda tentativa. Com grande chance de errar, por causa da escassez do mercado.

Quem? Perguntam-se os dirigentes do Timão. Quando os fatos que causaram a queda de Adílson vieram à tona, expôs-se o ambiente que nenhum técnico gosta de en­­carar. Bombeiros treinados para apagar "fogueiras de vaidades" se dariam bem no futebol. Ou me­­lhor, no submundo. Naquele que não vemos abertamente e que só as crises escancaram. Técnicos e jogadores disputam o poder nos clubes, porque os dirigentes são, na maioria das vezes, amadores e passionais.

Vejam o caso Dorival Júnior versus Neymar. Os dirigentes nem pestanejaram. Foram para o lado do jogador, endossando todas as atitudes dele, exibindo a faceta paternalista dos comandantes. Quem po­­derá controlar Neymar? Só um técnico que ganhe mais do que ele por mês. Se não Neymar irá jogar na cara do técnico que seu salário determina quem manda. É assim que funciona!

Por que os interinos não dão cer­­to? Por isso. Sérgio Baresi ganhava menos do que o jogador que ganhava menos no São Paulo, por exemplo. Quando o salário é baixo, o treinador expõe o clube a ou­­tro risco. De sair. Isso, a qualquer mo­­mento por quinhentos dinheiros a mais. Como Carpegiani fez com o Atlético. O Atlético recuperou a imagem dele e tomou um pontapé na primeira proposta irrecusável que apareceu.

Caldeirão vai ferver

O Atlético pega o cambaleante Goiás na Baixada, de olho na Liber­ta­­­dores. Com a queda livre do Co­­rin­­thians, a terceira vaga deve ficar aberta. Quem tiver mais ambição vai le­­var. E o "Caldeirão" pode fa­­zer a diferença...

Série B

O Coritiba joga pelo título. O Pa­­raná, pela permanência. Cada um na sua. Subir, o Coxa vai. Não resta dúvida nem entre os outros 19 concorrentes. O Tricolor foi muito instável e não demonstrou, nem quan­­do liderou a competição, que teria condições de alcançar o objetivo.

Personagem: Ronaldo

O Fenômeno volta aos gramados contra o Guarani, amanhã, em Cam­­pinas. Será a "arma" do Co­­rin­­­thians para reagir no Bra­­si­­lei­rão.

A Frase

"A diferença sobre o líder Cruzeiro não é grande [5 pontos]", destacou Ronaldo, animando os corintianos, sem olhar para baixo na tabela, de onde os adversários têm a mesma visão em relação ao Timão na briga pela Libertadores.

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