Nada mais deprimente que olhar os jornais e observar que nas datas dos grandes torneios continentais os nomes dos nossos times não estão na tabela de jogos. Tem sido assim nos últimos tempos. Libertadores e a Sul-Americana. Sul-Americana que só não conta com a participação dos rebaixados e dos in­­competentes, aqueles três que se livram da degola.

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Meio de semana e não temos jogos pra ver, nem no estádio e nem na tevê. Resta a longa espera de mais um fim de semana. De­­primente. Torcedor vive de so­­nhos, de emoções, de ilusões, alegria e tristeza. Ser torcedor é um estado de espírito. Torcemos com a alma e o coração. Noite de quarta-feira sem futebol deixa-nos um vazio por dentro, na alma e no coração. Não temos para quem torcer.

Por isso, lutar por vagas em Libertadores e até na Sul-Ame­­ri­­cana nos torna grandes. Grandes nas ambições, nos o­­b­­jetivos. Engrandece nossas al­­mas e alimenta nossos corações. Falta essa visão aos dirigentes. É preciso que eles iniciem o planejamento de uma temporada pelas ambições. Am­­bições ambiciosas, com o perdão do trocadilho. Não basta acharmos que somos grandes, temos de agir como tal, pensar como tal e ter sonhos grandiosos.

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Vejam o Atlético Paranaense do momento. Está agindo como grande. Buscando grandes conquistas. Mudou a postura, en­­cheu a alma de sua torcida e ali­­mentou os corações rubro-negros com a esperança de mais uma Libertadores. Vejam o Coritiba. Viveu um drama e recuperou-se rapidamente, preparando mais uma volta épica da Segundona. É pouco? Parece. Mas não é. Realiza-se o sonho ao alcance. Vejam o Paraná. Dei­­xou para sonhar em 2011. Perdeu mais um ano de vida. Deprimente...

No apito

A rodada do fim de semana foi marcada por clássicos e reclamações contra as arbitragens. Natural. A pressão é grande. Os interesses e o valor das vagas na Libertadores estão em jogo e os árbitros serão alvo nestas últimas partidas. Sobre eles recairão as frustrações dos derrotados e a justificativa dos fracassos. Olho neles.

Personagem: Alonso

O espanhol da Ferrari virou o placar da Fórmula 1. Ultra­­passou Webber e Vettel de uma só vez e caminha para o tricampeonato. Fernando Alonso mostra quem é que manda na escuderia italiana. Pobre Massa.

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A frase

"Não tem como ser diferente. A equipe está brigando pelo campeonato, então vai acontecer o mesmo que em 2007 e 2008 também", afirmou Felipe Massa, assumindo a condição de segundo piloto e admitindo que ajudará Alonso no GP do Brasil.