Tudo parece ser muito mais difícil quando se trata do Paraná. Não bastassem os problemas internos do clube, ainda com problemas de pagamento, o time sofre um bocado mesmo quando consegue uma importante vitória como a de ontem, em Rolândia. Que só foi construída a partir do instante em que o Nacional começou a arriar as pernas. Se as coisas permanecessem iguais, os inéditos três pontos conquistados no interior pelos tricolores talvez fossem adiados, pela falta de espaço para programar jogadas.
Mas veio o resultado, finalmente, no suspiro de alívio para quem aspira melhor campanha no segundo turno. Mesmo porque a tabela agora oferece ainda mais quatro jogos no interior.
Será preciso mais, muito mais do que o apresentado ontem. Toninho Cecílio ainda terá muito trabalho pela frente. Ontem contava com todos os titulares, escolheu o esquema tático preferido e mesmo assim enfrentou sérias dificuldades para vencer o último colocado. Boa largada fora de casa, afinal de contas. Ainda que os problemas internos estejam latentes, prontos a atrapalhar o ambiente.
Bom resultado também conquistou o Atlético, vencendo em Paranaguá e mostrando que a história do segundo turno poderá ser diferente da pífia participação na fase inicial. Parece que o tempo permitiu o acerto das peças e o crescimento no rendimento dos setores da equipe.
O Londrina mostra que não se abalou com a perda do título do primeiro turno e que está disposto a brigar também pelo segundo. Vencer em Toledo não é para qualquer um. Mais ainda com um jogador a menos (que irresponsabilidade desse Celsinho, estrela apagada nas partidas mais recentes do time!) em boa parte da partida.
Para o Nacional não tem mais jeito. O próprio pessoal de Rolândia admitia isso. Na disputa para escapar da outra vaga, o Cianorte parece ter reencontrado o caminho e com a virada em Arapongas já respira melhor e parte para o bloco intermediário. Vai embolando a briga, envolvendo Rio Branco, Toledo, Paranavaí e Operário.