Embolou tudo de novo. Em cima e embaixo.
A derrota do Londrina em casa deu um novo tom na disputa pelo título do Paranaense. Porque as contas agora permitem a alimentação de hipóteses inimagináveis até dias atrás. Tanto para a disputa direta do turno quanto na classificação geral.
E o Coritiba, que já fazia planos para uma possível final, agora repensa a estratégia e admite trabalhar com a possibilidade de ser campeão sem necessidade de uma decisão final. Basta haver uma combinação de resultados que permitam uma aproximação maior de Atlético e Londrina para que o confronto direto passe a interferir na classificação (é bom lembrar que Atlético e Londrina serão os últimos adversários do Coxa nesse returno). Contas complicadas, claro, mas que permitem essa nova visão do campeonato. A partir, inclusive, da vitória do Coritiba em Toledo. Sem qualquer problema, ao natural, com amplo domínio e um gol a cada tempo.
E se o Coritiba retomou o rumo, o Londrina se enroscou de vez, na rivalidade entre as duas maiores cidades do interior. Se no primeiro turno o Operário perdeu em casa, dessa vez deu o troco, ganhando em Londrina e se colocando diretamente na disputa pela ponteira do returno. Valem os mesmos números do Coritiba, com confronto direto com o Atlético, em Ponta Grossa.
Mas tudo isso não vale se o Atlético fizer contar a vantagem que tem na primeira colocação. Depende diretamente de suas forças, embora não se saiba o que se possa esperar desse time ainda instável pela falta de maior rodagem dos reservas que põe em campo para jogar. E pega dureza pela frente. Embora o J. Malucelli tenha, a exemplo do turno, novamente virado o fio, Coritiba e Operário fora de casa serão complicados.
Acirrada mesmo está a briga lá no pé da classificação. De Paranavaí, Rio Branco, Cianorte, Arapongas e Toledo, separados apenas por três pontos e ainda com nove a serem disputados. Qualquer palpite aí é arriscar muito e tudo pode acontecer.
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