Atlético ou Londrina. Ninguém tira daí o segundo turno do Paranaense. Se já tinham esse favoritismo antes da rodada do fim de semana, trataram de confirmar em campo uma disputa que só não é direta por não haver mais o confronto em campo. Mas que deverá se escrever por linhas tortas, conforme o desempenho contra terceiros.
Contra o Coritiba, especialmente, o adversário comum aos dois clubes nas derradeiras rodadas a serem cumpridas. A rigor, o Coritiba poderia até escolher o adversário para a finalíssima do campeonato, pesando os prós e contras de cada oponente. Com todos os seus inconvenientes, a levantar a dúvida atroz: melhor ter a vantagem de dois resultados iguais e o mando do segundo jogo contra o clone do Atlético ou enfrentar o complicado Londrina com mando e vantagem de decidir no Estádio do Café? Não que o jogador escolha em campo, mas o torcedor, a essa altura, já está começando a fazer contas para ver o que é melhor. E, pensando bem, nada é melhor.
Decidir com o Atlético tem o fator positivo de enfrentar uma equipe mais frágil, mas que disputa um segundo turno brilhante e que nada tem a perder em uma decisão de reservas contra titulares. Pelo contrário: só tem a ganhar, vencendo ou não. Jogaria toda a responsabilidade para o Coritiba, que, ganhando o título, teria feito contra os suplentes do maior rival. Perdendo, então, para os reservas... seria um Deus nos acuda!
Fazer final contra o Londrina é pedreira, pois, hoje as chances de conseguir a vantagem na pontuação geral são bem escassas, em se considerando a queda de rendimento do J. Malucelli, que ainda continua em sua fase fogo de palha e será o próximo adversário do Londrina, no Café.