Em um esporte com tantas variáveis envolvidas como a F-1, é natural que existam grandes mudanças de um ano para o outro, mas a ruptura do cenário de 2011 para 2012 é certamente daquelas que será lembrada por muito tempo.
Na cobertura do GP da Itália do ano passado, inclusive, lembro que nós, no paddock em Monza, nos perguntávamos: quem será capaz de dar fim ao domínio da Red Bull e seus gênios, Adrian Newey e Sebastian Vettel?
Pois, já no começo desta temporada, o que parecia impossível após a bandeirada na prova italiana de 2011 se transformou em realidade. Exatamente um ano depois, chegando no 13º GP da temporada, Vettel, que venceu 11 corridas na temporada passada, tem até aqui apenas uma vitória e o equilíbrio marca o Mundial, com sete vencedores diferentes no ano.
Mesmo assim, não se pode dizer que o tricampeonato é missão impossível. Pelo contrário. O piloto da Red Bull é o vice-líder do campeonato e pode até sair de Monza como primeiro colocado, embora o cenário mais provável seja mesmo que Alonso permaneça na ponta.
Embora a Red Bull não tenha aparecido entre os primeiros nos treinos livres, o histórico de Vettel nesta pista impõe respeito: venceu no ano passado e também onde conquistou sua primeira vitória na F-1, debaixo de muita chuva pela mediana Toro Rosso.
Favoritismo, mesmo, é da McLaren, equipe que venceu os dois últimos GPs deste ano, na Hungria com Lewis Hamilton e com Jenson Button em Spa. O problema é que os pilotos ingleses estão em quinto e sexto lugar na tabela. Por isso Alonso parece ter uma posição de "marcação" muito mais forte em relação a Vettel enquanto a dupla da McLaren não avança na tabela.
Além do time inglês, a Mercedes e até a Force India podem surpreender em Monza graças ao eficiente motor Mercedes, em uma pista onde a aceleração plena e velocidades finais são as maiores de toda temporada. Pelos treinos, a Ferrari, com deficiência em reta tida como crônica, pode, sim, surpreender e dar alegria aos tifosi.
No mercado de pilotos, os bastidores estão quentes em Monza: Hamilton na Mercedes, com Schumacher "re-aposentando" ao final do ano, Paul di Resta na McLaren, metade do paddock nomeando substitutos de Massa na Ferrari (e a outra metade garantindo que ele fica)...
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