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Mano convocou uma seleção só para as Olimpíadas de 2012, é claro. Uma equipe de molecada, abaixo dos 23 anos. Apenas três acima desta idade podem ser incluídos na lista de Mano, uma "lista olímpica", que poderá muito bem servir de laboratório para o experimento principal, a Copa 2014.

Uma seleção "mezzo a mezzo". Mezzo brasileira, mezzo estrangeira. Dos 24 convocados, 12 jogam em clubes brasileiros, 12 são de clubes de fora. Mano deu uma abrasileirada em 50% no selecionado, o que já é alguma coisa. Atendeu as vozes das ruas. A última seleção, do Dunga, o torcedor comum teve dificuldades de saber de quem se tratava alguns jogadores.

"Quem é aquele?". "Felipe Melo". "Hein?... Quem?". O surpreso torcedor pentacampeão foi conhecendo muitos dos seus jogadores só quando a Jabulani começou a rolar nos gramados africanos. E alguns ele preferia nem ter conhecido.

Esta primeira lista de Mano é até democrática, apesar de privilegiar – com méritos – mais o Santos, com André (o guri merece), Neymar, Ganso e, claro, Robinho.

Imagine uma seleção assim: Victor, Daniel Alves, Thiago Silva, Henrique e André Santos; Sandro, Ramires e Ganso; Robinho, Neymar e Pato. Valeria o ingresso para ver, mesmo se não desse certo.

Bem, agora virão as naturais especulações de nomes que não foram lembrados; e são muitos os bons nomes que ficaram de fora. O Brasil tem matéria prima para montar pelo menos uma meia dúzia de seleções competitivas. Qualquer uma dessas seis, mais competitiva do que aquela montada por Dunga.

Mas o mais importante é a tal renovação. Antes tarde do que nunca. Falta só renovar os caciques da CBF.

E ainda desconfio que tem muito "estrangeiro" na lista. Metade é muito. Uns 20% seria de bom tamanho.

Se os Estados Unidos jogarem o que jogaram na Copa, será um bom teste para os peixinhos de Mano.

Coxa vice-líder e invencível há nove jogos – só perdeu para o líder Náutico na largada da Série B. Furacão venceu enfim duas seguidas – e a primeira como visitante. O Coxa precisa agora se agarrar ao G4. O Atlético tem de acabar com o marasmo de jogar só para não cair.

E o Paraná Clube, antes da Copa, ia tão bem... Ninguém sabe mais exatamente que direção o Tricolor está tomando. Sem dinheiro para a folha de pagamentos, talvez o caminho mais evidente seja mesmo o Ministério do Trabalho.

Mudanças radicais no futebol paranaense também viriam a calhar.

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