Quatro vitórias em cinco jogos. O futebol do Paraná Clube não está sendo de encher os olhos, mas o técnico Wagner Velloso tem um aproveitamento invejável à frente do clube. Os 80% de pontos somados pelo Tricolor na gestão do treinador terão a sua verdadeira prova de fogo nesta quinta-feira, às 15h45, em Rolândia, onde a equipe encara o Nacional. Coincidência ou não, foi lá que o antecessor de Velloso, Paulo Comelli, perdeu o emprego.
Sem o goleiro Rodolfo e o zagueiro Luis Henrique, ambos suspensos, Velloso vai optar pela manutenção de Ney na meta paranista e o retorno do defensor Élton será promovido, depois do jogador cumprir suspensão. Nas demais posições a tendência é de que o Tricolor que derrotou o Cianorte seja mantido.
Uma última alteração pode ocorrer na lateral-esquerda, caso Fabinho pegue mais de dois jogos de punição no julgamento desta quarta-feira, às 19h, no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). O ala foi denunciado pela expulsão no clássico contra o Coritiba e pode pegar até seis jogos de punição se condenado. Se ele não jogar, Edu Silva deverá ser mandado a campo em Rolândia.
No ataque, Wellington Silva espera manter o bom momento com gols sobre o Nacional. "Temos que manter a humildade, não ganhamos nada ainda. Este será mais um jogo das nossas vidas na busca pelo título do Campeonato Paranaense", afirmou o camisa 9, em entrevista à Rádio Banda B. O jogador analisou o adversário e disse esperar uma retranca, e para vencer o Tricolor terá de atuar com inteligência.
"Eles vão ficar fechados e sairão nos contra-ataques, então será necessária muita inteligência para conseguirmos fazer os gols. No último jogo eu consegui ajudar um companheiro a marcar. Agora espero que eu possa marcar lá em Rolândia", completou. Depois do regenerativo desta segunda-feira, Velloso tratará de posicionar o time no treino coletivo desta terça-feira.