O técnico do Japão, o italiano Alberto Zaccheroni, se disse tocado pelas manifestações por melhorias sociais no Brasil, mas não está preocupado com a segurança de sua delegação. O Japão, que já está desclassificado na Copa das Confederações, chegou quinta-feira à noite em Belo Horizonte para jogar contra o México, sábado, no Mineirão.
Ao contrário da seleção italiana, que está proibida de sair do hotel em Recife, os japoneses têm liberdade para circular por Belo Horizonte. "As forças de segurança estão presentes no hotel e nos sentimos protegidos", afirmou Zaccheroni.
A sensação de segurança da delegação nipônica foi endossada pelo meia Yasuhito Endo. "Estamos bem protegidos, muito protegidos, e eu não acho que é perigoso sair nas ruas, alguns de nós saímos e não nos sentimos ameaçados", afirmou Endo.
O que se vê em Belo Horizonte, como em outras cidades-sede, é que o policiamento foi reforçado depois da intensificação dos protestos que também ganharam as ruas da capital mineira. No entorno do Mineirão há mais policiais nesta sexta-feira do que havia na véspera do jogo entre Taiti e Nigéria, no último sábado.
Nos hotéis onde as seleções de Japão e México estão concentrados, o aparato policial aumentou. Há manifestações agendadas para o sábado no horário do jogo entre Japão e México, às 16 horas.
- Delegação italiana é proibida de sair do hotel em Salvador
- Paulinho está fora do jogo contra a Itália e Hernanes treina como titular
- Prefeito admite que Salvador não estava preparada para Copa das Confederações
- Felipão teme que protestos tirem o foco da seleção em campo
- Fifa pede mais segurança, mas descarta Mundial em outro país
- Furto e protestos provocam reforço na segurança de Espanha e Nigéria
- Administração da Fonte Nova rebate CBF e garante gramado em boas condições
Deixe sua opinião