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Direção coxa-branca espera ter em outubro a resposta para o antigo sonho dos torcedores em ver um novo Couto de pé | Valterci Santos / Gazeta do Povo
Direção coxa-branca espera ter em outubro a resposta para o antigo sonho dos torcedores em ver um novo Couto de pé| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

Copa de 2014 no Couto Pereira? Oportunidade ainda é comentada nos bastidores

Apesar do Joaquim Américo ser o estádio oficialmente indicado para receber os jogos em Curitiba na Copa de 2014, a diretoria coxa-branca não alimenta, porém nem descarta entrar em uma disputa, caso o Atlético Paranaense não cumpra os prazos e os requisitos do caderno de encargos da Fifa. O "desejo" é alimentado pela polêmica envolvendo as desapropriações nos arredores da Arena da Baixada. Se o processo atrasar a conclusão do estádio, o Coxa promete oferecer uma opção.

"Temos que aproveitar a oportunidade da Copa no Brasil e erguer o nosso novo estádio. Até outubro vamos apresentar todos os detalhes, vamos jogar limpo e o torcedor coxa-branca terá de nos dar um voto de confiança. O sonho do Mundial no Couto eu diria que não morreu, a Arena está para ser concluída...", opinou Marcos Hauer. Parte deste sonho se mantém vivo pela opinião embasada da IVS sobre o assunto.

"Esse negócio dos estádios já estarem definidos é complicado porque existem várias exigências. Tudo terá de ser apresentado até o fim do ano para que a oficialização vinda da Fifa aconteça em fevereiro do ano que vem. Até lá tem bastante tempo, inicialmente estamos fazendo todo este trabalho para trazer conforto ao torcedor, porém digo que tudo é possível e não poder descartar essa possibilidade (receber jogos da Copa de 2014)", ponderou Ricardo Ognibene.

Mais do que uma comemoração, a festa dos 100 anos de fundação do Coritiba tende a trazer a público o anúncio mais aguardado pela nação alviverde: a construção do novo estádio. Os erros e a frustração criadas pelo acordo desfeito com a WTorre foram absorvidos e agora, com um parceiro de "know-how" internacional, o Alviverde vai formando um consórcio de empresas para tornar o desejo de um Couto Pereira totalmente novo, atendendo ao caderno de encargos da Fifa. A apresentação está prevista para outubro, no aniversário do Verdão.

"Estamos esgotando todas as possibilidades na busca pela solução do projeto. Não dá para adiantar nada ainda, mas temos coisas esquentando, estamos estabelecendo um cronograma de decisões para que o anúncio aconteça no nosso aniversário. Estamos trabalhando muito, às vezes chego exausto em casa, nem sempre é fácil. Estamos jogando em várias frentes, assumimos um compromisso político pelo novo estádio e vamos cumpri-lo", disse o vice-presidente do Coritiba, Marcos Hauer, à Gazeta do Povo.

A parceria do Alviverde deverá ter a inglesa Intelligent Venue Solutions (IVS) como "cabeça" do consórcio que está sendo formado para tornar o novo Couto uma realidade. A empresa confirmou à Gazeta que está trabalhando diariamente e em ritmo acelerado para formar este conglomerado de empresas (do Brasil e de fora) que irá conceber desde o projeto arquitetônico, até a fonte de recursos que irão tirar o novo estádio do papel.

"Estamos trabalhando nos estudos neste momento. Posso dizer que o Coritiba está se organizando muito bem, reunindo forças para levar o assunto da forma mais séria possível, fazer acontecer. Um ano foi perdido (com a WTorre) e com dois ou três passos o clube pode se colocar adiante nesta questão. O projeto é sério, creio que em 30 dias já teremos alguma novidade interessante", explicou Ricardo Ognibene, especialista em marketing esportivo e dirigente da One Sports Business, parceira da IVS no Brasil.

A empresa inglesa tem centrado as suas operações na África do Sul, trabalhando em alguns estádios da próxima Copa do Mundo, em 2010. Todavia, o interesse no Brasil não é novo e a construção do novo Couto deve marcar a entrada da IVS no país, já visualizando oportunidades para a Copa de 2014.

"Estamos nos reunindo com frequência porque o clube foi buscar no exterior uma empresa capaz de fazer o que eles queriam. Mas a concepção do projeto em si é complicada, com uma série de exigências, documentos. O prazo sempre é o mais rápido possível, até o fim do ano teremos o projeto arquitetônico e deveremos acertar o início das obras em si. Ai entra a formação do consórcio, para que possamos ter solidez no projeto e na obra", detalhou Ognibene.

Outros detalhes, como a localização do novo Couto Pereira e a capacidade deverão ser divulgados mais adiante. A mudança do Alto da Glória, contudo, segue como uma possibilidade real. "Talvez o investidor julgue interessante a mudança de local. Até tínhamos conversado para a compra da área ali ao lado dos padres, mas ainda assim ficaria um pouco acanhado. A região está toda ocupada, mas vai depender mais do projeto em si", comentou Hauer.

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