O Atlético entrega as chaves do CT do Caju à seleção brasileira amanhã e garantirá, graças à estrutura, uma projeção de mídia há tempo não conquistada pela equipe. Uma alavanca à imagem comprometida pela falta de resultados expressivos dentro de campo.
Abrigar o selecionado de Dunga na largada dos preparativos para a Copa do Mundo tratá um retorno imensurável. Mesmo que nenhuma ação possa ser desenvolvida pelo clube em seu próprio reduto.
"Fica difícil precisar. Hoje com tantos blogs e sites é mais complicado quantificar. Mas a visibilidade é muito grande, internacional", afirmou Paulo César Verardi, responsável, desde janeiro, pelo departamento de marketing do Furacão.
O setor, notabilizado no clube, estuda alternativas para compensar a queda de rendimento técnico. "Nosso negócio é o futebol. Uma das nossa funções é encontrar mecanismos de melhorar o nosso produto. Quando se procura um patrocínio a curto prazo, os resultados podem até dificultar. Mas nossa meta é encontrar parceiros a médio e longo prazos e isso, então, não pesaria tanto", analisou.
Segundo ele, o fato de o Atlético ter se transformado em um modelo de gestão e patrimonial seria um diferencial da marca oferecido em qualquer negociação.
O desfecho de uma delas está prestes a ser anunciado. Com chance até de acontecer nos próximos dias, quando o grande foco da mídia esportiva nacional e até internacional estará voltado para Curitiba por causa do time brasileiro.
"Se pudesse anunciaria antes. Foi uma coincidência. É um novo parceiro para o uniforme", disse, indicando que será o patrocinador master. "Não adianta ficar loteando o uniforme, que é sagrado", acrescentou Verardi, sem citar mais detalhes.
Para fora dos gramados, o clube planeja intensificar o seu relacionamento com a torcida, com embaixadas no interior, novos canais de comunicação com o público mais jovem e resgate da história.
A pauta também inclui a Copa de 2014. O impasse sobre a procedência dos recursos para a conclusão da Arena não preocupa o diretor, que acredita em bons negócios com a vinda do Mundial para o estádio atleticano. "Durante os jogos da Copa somos impotentes, porque a Arena torna-se da Fifa. Mas a exposição do clube é incontestável", acrescentou.
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