Espírito de equipe e uma crescente confiança nos talentos que o time tem não só levaram o Japão para a próxima fase, como também deram esperança ao sonho de chegar até as semifinais.
O Japão conseguiu a vaga para a próxima fase pela primeira vez em solo estrangeiro ao vencer a Dinamarca por 3 x 1 na quinta-feira (24), produzindo um novo modelo de futebol rápido, técnico e voltado ao ataque que empolgou os torcedores.
O Japão enfrenta agora o Paraguai em Pretória na próxima terça.
Após a partida, feliz mas não satisfeito, o time quis deixar claro que a vaga para a segunda fase não é o final da aventura nipônica na África do Sul e que eles podem chegar muito perto de realizar o audacioso sonho do técnico Takeshi Okada.
"Eu falei sobre esse objetivo (chegar até as semifinais) antes de chegar no torneio, mas foi algo que eu coloquei como uma meta para motivar o time", disse. "Já serviu ao seu propósito. Foi vital para manter todos treinando no nível mais alto possível e nós fizemos isso."
A declaração ousada de Okada foi ofuscada quando os japoneses sofreram com resultados ruins nas partidas amistosas antes do torneio. Mas a aposta ganhou nova vida com o bom resultado contra os dinamarqueses, que teve dois gols em belas cobranças de falta de Keisuke Honda e Yasuhito Endo no primeiro tempo, e o último no final da partida com Shinji Okazaki.
Em certos momentos na partida, os "samurais azuis" jogaram com a técnica esperada de um time como o Brasil para garantir a posição de segundo no Grupo E e deixar os dinamarqueses sem resposta.
O resultado deixou satisfeito o técnico Okada, 53 anos, que está na sua segunda passagem como técnico do país, após assumir o time em dezembro de 2007 quando Ivica Osim sofreu um derrame.
"Nós não fomos passivos, jogamos ofensivamente, e o time trabalhou muito duro", disse. "A vitória na estreia nos deu confiança e os jogadores correram demais - nós sabíamos que a Copa seria jogada no inverno, então nos preparamos para correr muito."
O ataque do Japão foi construído sobre um meio-campo forte sobre um flexível esquema 4-5-1 com contra-ataques rápidos. "Contra a força deles, eu sabia que tínhamos que ter alguma estratégia. O mais importante foi não perder a posse de bola e manter-se fiel aos nossos planos", disse Okada.
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