Depois da frase imortal "que la chupen" que Diego Maradona dedicou aos seus críticos ao conseguir a classificação da Argentina para a Copa do Mundo na África, muitos esperavam que o polêmico ex-jogador se mostraria irascível e combativo com a imprensa durante o torneio.
No entanto, curiosamente, o treinador brasileiro Dunga, que mostra hoje a mesma veemência da época em que era jogador, que declarou uma "guerra" com os jornalistas.
"Esta é a minha equipe, não sua", disse Dunga a um jornalista que questionou o seu esquema tático, com pouco dias para a estreia contra a Coreia do Norte pelo Grupo B.
O ambiente está tão ruim que, no domingo, o treinador decidiu de maneira inesperada proibir o acesso da imprensa aos treinos.
Por outro lado, e para a surpresa de muitos, Maradona está controlando a sua personalidade explosiva desde a sua chegada na África do Sul, após uma tumultuada fase classificatória em que foi criticado pelo desempenho ruim da equipe azul e branca.
No sábado, após a vitória da Argentina por 1 x 0 sobre a Nigéria na estreia do Mundial, ele estava amigável e brincou com a imprensa enquanto comia uma maçã entre as perguntas dos jornalistas. Ele apenas se irritou quando um jornalista criticou o seu time por conta do desperdício das inúmeras oportunidades de gols e de alguns desajustes na defesa.
Dunga, que também enfrentou diversas brigas com a imprensa desde que assumiu o cargo, chegou a garantir em coletiva de imprensa que havia 300 jornalistas no Brasil "torcendo" contra a própria equipe na África do Sul.
As críticas dos jornalistas criaram um clima de "guerra" da parte do treinador, algo que Maradona viveu até que chegou no país da Copa, quando os seus métodos de trabalho passaram a receber comentários melhores.
Maradona, que recebe atenção da imprensa há mais de 30 anos, chegou a disparar com arma de ar comprimido contra jornalistas, mas teve a sua última polêmica quando dedicou a classificação para a Copa a todos os argentinos "menos a quem não confiava na gente".
Agora, ele parece mais calmo, assim como outros treinadores conhecidos por seu temperamento, como o francês Raymond Domenech e o sérvio Radomir Antic.
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