Obras na Arena da Amazônia, em Manaus| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
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Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
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Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
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Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
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Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
Obras na Arena da Amazônia, em Manaus
Estádio do Sesi, em Manaus
Estádio do Sesi, em Manaus
Estádio do Sesi, em Manaus
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Entre as 12 subsedes da Copa de 2014, Manaus é a pior colocada no cenário do futebol brasileiro. Atualmente, não tem time nem na Série C. Em 2012, o único clube local a disputar uma das quatro divisões foi o Penarol, na D – vaga garantida com o título estadual do ano anterior. Mas, para quatro jogos da Copa de 2014, a Arena da Amazônia está sendo erguida no lugar do antigo Vivaldão, com capacidade para 44 mil pessoas e custo de R$ 532,2 milhões. O governo amazonense banca, com auxílio de um empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES.

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Confira fotos das obras em Manaus

Fará parte de um complexo que já têm o sambódromo e um ginásio, além de um centro de convenções em construção. "A ideia é usar o local como grande espaço de lazer de Manaus", diz Miguel Capobiango Neto, coordenador da Unidade Gestora do projeto Copa (UGP) do Amazonas.

Como em todas as cidades com estádios em construção, especialmente as que terão dificuldades para enchê-los, "grandes eventos, shows, religiosos..." estão nos planos declarados, além de inclusão no roteiro do forte turismo manauara. "Mas não abandonamos a ideia do futebol", acrescenta Capobiango, em uma declaração que mostra bem a posição periférica de futuras partidas no planejamento.

O governo fala timidamente em fomento do futebol. "Mas também dependemos da gestão dos clubes", observa o coordenador da UGP. A grande aposta é o tradicional Nacional Futebol Clube, que comemora o seu centenário exatamente neste domingo. O clube coleciona 14 participações na Primeira Divisão brasileira entre os anos 70 e 80 e promete aproveitar o embalo da data para se reerguer.

Por enquanto o máximo que os clubes locais conseguem é "lotar" com 3.896 pessoas o pequeno Estádio do Sesi em uma decisão. Foi o que fizeram Nacional e Fast no jogo que deu ao Naça em maio seu 41.° título regional.

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O estado vai terceirizar a gestão da Arena da Amazônia e garante ter empresas interessadas. O plano é lançar o edital da concessão em abril e ter o resultado em agosto. Entre as exigências, segundo Capobiango, está a realização de jogos do Estadual.

Mas nem no governo há unanimidade sobre o uso futebolístico da arena. A Colina, estádio do São Raimundo, será reformada por R$ 21 milhões para servir como campo de treinamento na Copa e passará a ter capacidade para 11,4 mil pessoas. A administração será cedida em comodato ao estado por 20 anos. Recentemente, o governador Omar Aziz declarou que partidas sem tanto apelo de público – atualmente todas – seriam realizadas lá porque "é caro abrir um estádio do porte do Vivaldo Lima [Arena da Amazônia] para um jogo".

Estádios de Manaus