Na corrida por uma vaga entre os titulares do Brasil na Copa do Mundo, Fernandinho se inspira na história de Kléberson. Um roteiro pontuado por uma série de coincidências que, no Mundial de 2002, terminou com o pentacampeonato. "É o jogador que mais me inspirou. Meu sonho é conquistar tudo o que ele conseguiu", confessou o atleta do Manchester City.
INFOGRÁFICO: Confira a trajetória de alguns dos jogadores do elenco
Os dois são filhos do Norte do Paraná. Fernandinho nasceu em Londrina, Kléberson em Uraí. E, pelo menos até o encerramento do torneio em território brasileiro, os 47 quilômetros entre as duas cidades é o que os separa.
A partir daí, as semelhanças impressionam. Ambos são volantes com vocação ofensiva. Forjados pelo PSTC, clube formador de Londrina. Mais tarde, se destacaram no Atlético e, da Baixada, partiram para a Europa.
A dupla ainda convenceu Luiz Felipe Scolari de forma idêntica. Com boa atuação e gols no amistoso derradeiro antes da convocação final. Kléberson marcou contra a Bolívia (6 a 0). Fernandinho diante da África do Sul (5 a 0). "Nossa história é mesmo muito parecida", comentou Fernandinho.
Entretanto, resta cumprir a parte mais difícil. Ganhar espaço durante a competição e levantar o caneco como titular, como fez o Xaropinho, atualmente no Indy Eleven-EUA, na Copa da Coreia do Sul e do Japão, há 12 anos.
O volante está atrasado na disputa com Luiz Gustavo e Paulinho. Chegou desgastado a Teresópolis e foi poupado do amistoso com o Panamá (4 a 0), na terça-feira. No último teste pré-Copa, com a Sérvia, amanhã, às 16 h, em São Paulo, garante ter condições. "De acordo com os exames médicos, cheguei com fadiga muscular. Sobre entrar na equipe, o amistoso é importante, mas os treinos também contam."
A numeração de 1 a 11 Fernandinho já possui. Atual dono da posição, Luiz Gustavo preferiu vestir a camisa 17. Sobrou a 5 para o paranaense. Outro impulso para fechar a reprise da trajetória de Kléberson, lá no dia 13 de julho, data da final no Maracanã. E tornar-se o segundo campeão mundial com o Brasil descoberto por Aliomar Rodrigues, conhecido por Ticão, morto em janeiro do ano passado. "Era uma pessoal especial. Eu sempre pedia a opinião dele, fazia questão de encontrá-lo quando vinha ao Brasil. Infelizmente, ele não me viu ser convocado", afirmou Fernandinho.
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