Fernandinho demonstrou contra a Colômbia, na última sexta-feira (4), o quanto está à vontade com a camisa da seleção brasileira. Ao lado de Paulinho, passou muita segurança como primeiro volante.
Na terça-feira, diante da Alemanha, no entanto, Luiz Felipe Scolari terá o titular Luiz Gustavo novamente à disposição. Mas não pergunte ao paranaense quem deve jogar. Obediente, ele não se atreve a comentar a escalação para o duelo no Itaquerão.
"Sinceramente, eu não tenho que achar nada", brincou o londrinense quando questionado pela Gazeta do Povo sobre uma equipe com os três volantes. "Tenho que fazer o que ele pede. E fazer bem feito. O Felipão é pago para escolher quem coloca em campo", completou.
Até aqui, o camisa 5 tem superado as expectativas de quem veio ao Mundial com a pecha de reserva. Com Paulinho fora de ritmo, entrou nos últimos 45 minutos contra Camarões, deu outra dinâmica ao time e até balançou a rede na goleada por 4 a 1.
Promovido a titular nas oitavas de final, contra o Chile, fez partida mediana, assim como o restante do time. Na última sexta-feira, porém, deu um salto de qualidade, mesmo fora de sua posição preferida.Liderou a equipe em aproveitamento de passes 91% de acerto e foi o segundo jogador mais acionado pelos companheiros.
Ao todo, o paranaense deu 57 toques na bola, sete a menos do que o atacante Neymar, fato que ressalta sua importância para uma bola distribuição da bola.
Fernandinho também fez cinco desarmes, mesmo número que Paulinho, e percorreu 9,6 km, marca que só Oscar igualou na partida. Números que comprovam o próprio sentimento do jogador. "Sinto-me à vontade quando estou em campo. Tanto como primeiro ou como segundo volante. O importante é estar jogando e ajudando os companheiros", explicou Fernandinho, de 29 anos e 1,79 m de altura.
Apesar de a altura não ser seu ponto forte, o volante tem ajudado muito a defesa nas bolas pelo alto. Contra os Cafeteros, ele ganhou 67% das disputas aéreas, estatística superada apenas por David Luiz e Hulk, ambos mais altos do que ele. Impulsão em dia.
"Sempre tive essa facilidade de poder me posicionar e saltar bem. Aprendi isso desde criança e tive êxito nesse aspecto no jogo", explicou o cada vez mais confiante e obediente soldado de Felipão."A cada dia que passa venho trabalhando mais firme, mais forte em busca do nosso objetivo maior, que é o título."
- "A Bélgica tem um bom time e temos de olhar para o futuro", diz Hazard
- Candidatos à vaga, Willian e Bernard consideram Neymar insubstituível
- Agressividade do Brasil e árbitro preocupam Alemanha
- Alemanha vai com "camisa do Flamengo" diante do Brasil
- Copa 2014 tem a segunda melhor média de público
- Sucesso da Copa faz Cuba trocar o beisebol pelo futebol
- "Costa Rica deixa a Copa de cabeça erguida", ressalta goleiro Navas
- Fora da Copa, Benzema lidera ranking de jogadores
Deixe sua opinião