Nem o empate por 0 a 0 com o México, em Fortaleza, na última terça-feira, mudou a decisão da comissão técnica de reduzir o ritmo dos treinamentos da seleção brasileira desde a estreia na Copa do Mundo. Afinal, após folgar na quarta-feira e treinar sem os titulares no dia seguinte - com exceção de Julio Cesar, Hulk e Ramires -, a seleção só fez um trabalho técnico na tarde desta sexta-feira, depois de cancelar o trabalho da manhã. Assim, a decisão de não realizar mais trabalhos tão cansativos parece clara e foi defendida pelos jogadores.
"Quem disse que treino é só dentro do campo? Quem diz que é só ficar correndo atrás da bola? Tem inúmeras formas de treinar, psicológico, mental. A gente também aprende olhando e admirando os adversários", afirmou o zagueiro David Luiz, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.
O lateral-esquerdo Marcelo, por sua vez, deu resposta mais ríspida e declarou que a comissão técnica, incluindo o preparador físico Paulo Paixão, sabem o que estão fazendo. "Não sou formado em Educação Física, você tem que perguntar para o Paixão. Estamos muito bem, ninguém está lesionado, todos estão com energia e força. O trabalho vem sendo muito bom para nós", defendeu.
O fato é que a seleção não treina em dois períodos desde o dia 30 de maio, ainda na primeira semana de trabalhos da seleção para a Copa. E como ainda não foram realizados trabalhos táticos desde o jogo com o México, esse tipo de treino só deve acontecer neste sábado, na última atividade na Granja Comary antes da viagem para Brasília, onde a equipe vai enfrentar Camarões na segunda-feira, pela rodada final do Grupo A. Assim, repetiu a rotina que antecedeu o duelo com a seleção mexicana, quando esse tipo de atividade se resumiu a um coletivo.
Marcelo minimiza a falta de treinos de alternativas de jogo, mesmo que a própria seleção tenha admitido anteriormente que vem sendo bem marcada pelos adversários. "A gente sabe a responsabilidade que tem, o que precisamos fazer em cada jogo. Temos que treinar e fazer o que o professor e o Paixão pedem. Não chega a ser uma preocupação, sabemos o que precisamos fazer", disse.
David Luiz negou que esta redução da frequência e da intensidade dos treinamentos tenha relação com o desgaste físico dos jogadores, garantindo que todos eles estão em boa forma. "A parte física está sendo muito bem controlada, com um trabalho bem realizado. Estamos muito bem, como ferramentas lapidadas para realizar um trabalho", afirmou. "Hoje estamos sem lesões, com todos aptos a jogar", concluiu o zagueiro da seleção.
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