A seleção brasileira contou com reforço de segurança no retorno ao Rio de Janeiro, vinda de Belo Horizonte, no início da madrugada desta quarta-feira (9). O temor da equipe era encarar protestos por causa da humilhação imposta pela Alemanha (7 a 1), no Mineirão.
A Força Nacional e o Batalhão de Choque da Polícia Militar foram convocados e auxiliaram o comboio brasileiro. Normalmente, a delegação era acompanhada somente pela Polícia Rodoviária Federal e agentes particulares.
A subida no ônibus aconteceu protegida do público. E, apesar do receio, não houve incidentes do lado de fora. Cerca de 10 pessoas foram até o local. Algumas tiraram fotos e a maioria vaiou o time.
"Inadmissível. Um monte de milionário fazer uma vergonha dessas para o povo brasileiro", esbravejou Paulo Brandão, 34 anos, produtor. Morador da Ilha do Governador, ele percebeu a movimentação e resolveu parar.
Dentro do ônibus, os jogadores estavam de fone de ouvido ou usando computadores. Ninguém acenou para os torcedores. A Granja Comary, concentração do time em Teresópolis, fica cerca de 87 quilômetros da capital fluminense.
A CBF ainda não divulgou a programação do time para a disputa do 3º lugar, no próximo sábado (12), no Estádio Nacional em Brasília. Normalmente, os atletas que não atuaram na partida retornam aos treinos na tarde do dia seguinte.
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