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O treinador espanhol Vicente Del Bosque conversa com goleiro Casillas. O arqueiro foi o mais criticado na goleada de 5 a 1 para a Holanda | EFE / JuanJo Martin
O treinador espanhol Vicente Del Bosque conversa com goleiro Casillas. O arqueiro foi o mais criticado na goleada de 5 a 1 para a Holanda| Foto: EFE / JuanJo Martin

Após a goleada por 5 a 1 para a Holanda na sexta-feira (13), em Salvador, o técnico da Espanha, Vicente del Bosque, admitiu neste sábado (14), já de volta a Curitiba, que pensa em mexer no time para a partida de quarta-feira (18) contra o Chile, no Rio. Mas certamente o goleiro e capitão Iker Casillas não perderá a posição. Apesar das falhas na estreia, ele segue com a moral elevada com o treinador.

"Iker [Casillas] deu ontem [sexta, 13] uma prova do que é ser capitão, de seu compromisso com a seleção. Quando voltei ao vestiário [após a entrevista coletiva], ele estava falando com todos, com um silêncio solene, assumindo a culpa de algumas coisas e criando a base de recuperação que precisamos. Atuou como capitão", elogiou Del Bosque em entrevista coletiva no início da tarde.

Em seguida, antes do treino que estava marcado para as 16 horas, os dois se sentaram em um banco na margem do campo e conversaram por alguns minutos.

Nas entrevistas da manhã, o zagueiro Sergio Ramos também havia defendido o companheiro: "Está supermotivado e convencido de que pode se recuperar".

Del Bosque não quis dar pistas do que pretende mudar na equipe para o agora decisivo jogo contra o Chile. "Pode ser que haja alguma mudança, mas ainda não é o momento de falar sobre isso. Não queremos nos precipitar e tomar decisões equivocadas", fugiu do assunto.

Durante toda a entrevista, o treinador espanhol tentou passar uma imagem tranquila e deixou claro que acha melhor tentar manter o ambiente calmo na seleção em vez de partir para cobranças exasperadas. "Acredito que a normalidade é melhor. A normalidade quando ganhamos, de assumir a vitória com tranquilidade, e também assumir a derrota com paciência, admitindo que fomos mal", explicou, dizendo apostar na maturidade do time – que tem 16 dos 23 campeões mundiais na África do Sul há quatro anos.

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