Com nove segundos de jogo, a primeira falta. Com 26, a segunda. Cuneyt Cakir, 37, logo percebeu que sua tarefa seria realmente difícil nesta terça-feira (17), em Fortaleza, na abertura da segunda rodada da Copa do Mundo.
O árbitro turco precisou lidar com faltas duras e insistentes, catimba, reclamações e pressão de duas torcidas em grande número no empate sem gols entre Brasil e México.
Ele mostrou apenas dois cartões amarelos para cada lado. Marcou 13 faltas dos donos da casa e 18 dos visitantes.
No início do jogo, Cakir evitou distribuir cartões. Houve oportunidades para punir brasileiros e mexicanos, como num carrinho do lateral direito Daniel Alves, aos 12 min, e um toque de mão voluntário do atacante Peralta, aos 9 min.
Só aos 44 min, o turco deu uma cartão amarelo. Punido, Ramires acabou não voltando do vestiário, substituído por Bernard.
Dois mexicanos se somaram às anotações do árbitro num intervalo de três minutos, no segundo tempo. Aguilar, aos 13 min, após cometer falta por trás em Bernard, e Vázquez, aos 16 min, ao derrubar Neymar.
O treinador Miguel Herrera e jogadores mexicanos cobraram a mesma sanção para atletas da seleção brasileira em lances seguintes.
O capitão Thiago Silva, que parou Chicharito com um violento carrinho e correu risco de ser expulso, recebeu cartão amarelo aos 33 min.
No fim, o lateral esquerdo Marcelo tentou cavar um pênalti, caindo na área do México, mas não conseguiu enganar a arbitragem.
Na vitória do Brasil sobre a Croácia por 3 a 1 na estreia, quinta-feira (12), no Itaquerão, o japonês Yuichi Nishimura assinalou pênalti inexistente em Fred, que resultou na virada do placar, e acabou sendo criticado internacionalmente, embora apoiado pela Fifa.
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