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René Simões tem o apoio da presidência e do departamento de futebol, mas já não é unanimidade no G9 | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
René Simões tem o apoio da presidência e do departamento de futebol, mas já não é unanimidade no G9| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Alviverdes

Indignação

Os dirigentes do Coritiba não esperavam pela presença maciça de torcedores do Santos na partida de Cascavel. "Imaginava que fosse assim se fôssemos enfrentar Grêmio ou Inter, mas não o Santos. É realmente desanimador fazer futebol assim", reclamou o diretor membro do Conselho de Administração do Coxa, Jurandir Marcondes Ribas Filho, o Pipico.

Prótese

O volante Leandro Donizete é dúvida para a partida de domingo. Ele perdeu dois dentes contra o Santos. Hoje, o atleta será avaliado e deverá colocar duas próteses.

A utilização do jogador dependerá da evolução do quadro clínico. Já Pedro Ken está suspenso por tomar o terceiro cartão amarelo.

Renovação

Está cada vez mais difícil a renovação de contrato de Carlinhos Paraíba. O jogador teria recusado a primeira proposta do clube. Caso as partes não entrem em acordo, em setembro Carlinhos poderá assinar um pré-contrato com outra equipe.

Coritiba 100 anos

Faltam 66 dias - 7 de agosto

... Em 1922, nasce Ayrton Merlin, em Curitiba. O meia Merlin, além de muito técnico, tinha um fôlego incomum. Defendeu o Coritiba de 1943 a 1954.

... Em 1932, pela 4ª rodada do Campeonato Regional, na Baixada, o Coritiba goleia o Atlético por 6 a 1.

... Em 1962, nasce Marildo Mendes, em São Lourenço do Oeste (SC). O volante Marildo foi titular da equipe alviverde campeão brasileira de 1985.

... Em 2004, com gols de Capixaba e Tuta, o Coritiba vence o Goiás por 2 a 1, em jogo realizado no Serra Dourada, em Goiânia.

... Em 2005, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o clube do Alto da Glória goleia a Ponte Preta por 3 a 0.

Se você tem objetos, vídeo, áudio, fotos relativos ao passado do Coritiba, ligue para 9957-8672. Os "Helênicos" se responsabilizam por buscar, fotografar e d evolver o material com a maior brevidade possível.

Não existe mais discurso ou desculpas aceitáveis no Alto da Gló­ria. As vitórias desapareceram há seis jogos, período em que o time somou três pontos e voltou à zona de rebaixamento. A derrota e o mau futebol contra o Santos, em Cascavel, fixaram a tênue linha que determinará a demissão ou permanência de René Simões na partida de do­­mingo, contra o Cruzeiro, às 18h30, no Couto Pereira. Qual­­quer resultado que não seja a vitória deverá resultar na saída do treinador.

O discurso oficial de apoio ao técnico sustenta-se principalmente pela opinião do comando do futebol e da presidência. Porém, no grupo gestor do Cori­­tiba começam a crescer opiniões de que o time está precisando de um fato novo para se recuperar na competição. Algo que, para alguns, deveria ser feito o mais rápido possível.

Ontem, teria sido feita uma espécie de consulta informal via telefone a vários diretores do clube. Alguns nomes como Nel­­si­­nho Baptista e Vágner Mancini chegaram a ser comentados co­mo um plano B. Mesmo com os resultados ruins, a demissão de René só não ocorreu ainda pela identificação que ele tem com o clube e pelo trabalho do dia a dia, considerado bom pelos dirigentes, mas sem o reflexo esperado nos resultados.

"Todo mundo pede atitudes diferentes, e quando temos atitudes diferentes (manter o treinador) todos começam a pedir pa­ra sermos iguais", afirma o co­­ordenador de futebol, Felipe Xime­nes, uma dos defenderes da permanência do técnico. "Se vo­­cê olhar na zona de rebaixamento, antes de nós entrarmos, Sport, Atlético, Náutico e Flumi­nense já trocaram de técnico três vezes nesse campeonato. Já o Avaí e o Botafogo mantiveram seus treinadores e conseguiram dar uma arrancada."

Antes de o Alviverde conseguir seguir esse exemplo, contudo, o desempenho é preocupante. Os números atuais são piores até do que os de 2005, ano em que o clube foi rebaixado à Se­­gunda Divisão. Na época, na mesma 17.ª rodada, o time do Alto da Glória tinha 22 pontos e ocupava a parte intermediária da tabela. Com seis vitórias, quatro empates e sete derrotas, era o 14.º colocado, com um aproveitamento de 43,1%. Com 22 clubes no torneio, a zona de rebaixamento começava na 19.ª posição.

Ontem, ocupava o 17.º lugar até o fechamento desta edição – se o Sport vencesse o Fluminense, no Rio, o Alviverde cairia mais uma posição –, com 16 pontos conseguidos em quatro vitórias, quatro empates e nove derrotas. O aproveitamento: apenas 31,4%.

Na última vez que o clube frequentou a zona de rebaixamento neste Brasileirão – e não dava perspectivas de melhora – o Conselho Deliberativo fez uma tentativa de intervir no departamento de futebol alviverde, com a criação de uma comissão para fiscalizar o setor. Na ocasião, a vitória por 5 a 0 diante do Fla­­mengo, no dia anterior à reunião extraordinária, esfriou os ânimos dos conselheiros.

Desta vez, o conselho é mais comedido e prefere esperar um pouco mais para tomar alguma atitude. "Não faz parte dos meus planos imediatos criar a comissão", afirma o presidente do Conselho Deliberativo, Tico Fon­toura.

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Interatividade

Quem é o maior culpado pelo retorno do Coritiba à ZR: o técnico René Simões, os jogadores ou a diretoria coxa-branca?

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As cartas selecionadas serão publicadas na Gazeta Esportiva.

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