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Após o apito final, o lateral-direito Raul leva as mãos ao rosto, parecendo não acreditar na derrota, em casa, para o Operário | Giuliano Gomes / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Após o apito final, o lateral-direito Raul leva as mãos ao rosto, parecendo não acreditar na derrota, em casa, para o Operário| Foto: Giuliano Gomes / Agência de Notícias Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Confira o lance a lance da partida

  • Depois de uma tentativa frustrada, Lisa(no alto) acerta o fundo rede do gol de Neto e garante triunfo do Fantasma
  • Afastado em 2009, Netinho deixou o dele na derrota do Atlético para o Operério
  • Patrick (esq) e Raul são imagens da noite infeliz do Atlético na Arena

A noite de restreia não foi como Alan Bahia gostaria. Após um temporada no futebol japonês, o volante estava de volta ao Atlético, com a faixa de capitão no braço, com a lesão de Paulo Baier. Quem comemorou, e muito, foi a torcida do Operário. O Fantasma virou o jogo na noite desta quarta-feira, na Arena, e venceu por 2 a 1. O Furacão, que empatou na estreia contra o Toledo, segue sem vencer no Estadual. Já time de Ponta Grossa venceu a segunda ( passou pelo Cascavel na estreia). O belo gol de Netinho( aos 43 do 1º tempo) não foi suficiente.

O Atlético não perdia há 11 jogos na Arena. A última derrota foi para o Avaí (3 a 0), em 25 de jullho de 2009, pelo Brasileiro.

No segundo tempo, o Operário aproveitou o desgaste físico do Rubro-Negro e marcou duas vezes (com Davi, aos 36´, e Lisa aos 44´. O jogo decepcionante para torcedor do Atlético, que compareceu à Arena, teve a estreia apagada do atacante Bruno Mineiro, reforço anunciado durante a semana.

No sábado, o Furacão joga mais uma vez em casa. Recebe o Serrano na Arena. Já o Operário joga no interior do estado, em Cianorte, contra o Leão do Vale.

Tempo do Furacão

Todos esperavam Alan Bahia, mas quem brilhou no primeiro tempo foi o meia Netinho. Afastado do elenco no ano passado, o jogador ficou encostado no Furacão boa parte do Brasileiro de 2009. Tempo que o Rubro-Negro conheceu um novo ídolo: Paulo Baier, de 36 anos, assumiu a condição de líder e, com o bom futebol, foi alçado à condição de principal jogador da equipe. Porém, uma lesão muscular o tirou de combate (um mês afastado). A lesão abriu espaço para que Alan Bahia, de retorno do futebol japonês, pegasse a faixa de capitão e assumisse o posto de cérebro do time.

No entanto, aos poucos Netinho se prontificava para cobrar as faltas que apareciam para o Atlético. Aliás, a bola parada do meia salvaram o Furacão do rebaixamento à Série B nacional em 2008. Netinho tentou algumas vezes, mas sem sucesso.

O Operário, com uma proposta defensiva, afastou com eficiência as investidas do camisa 10. No entanto, aos 43 minutos, em dos poucos lances de emoção na primeira etapa, Netinho recebeu cruzamento da direita, dominou, driblou o zagueiro e tocou a bola para o fundo da rede de Danilo. "É difícil substituir o Paulo comandante, nosso craque do time, mas consegui fazer o gol então consegui ajudar o time" comemorou.

Mudanças, estréias e tempo do Fantasma

Se o Atlético mereceu a vitória parcial no primeiro tempo, o Operário fez tudo certo para chegar ao segundo triunfo no Estadual 2010. Aplaudido, Netinho deixou o campo para dar lugar ao garoto Kaio – outro jogador que vinha de passagem pelo futebol japonês. Pouco conseguiu fazer e deixou o Atlético mais vulnerável no meio-campo.

Além da atuação apagada dos dois "japoneses" (Alan Bahia e Kaio), Bruno Mineiro fez sua estreia no Rubro-Negro. O atacante deu um chute a gol que Danilo segurou com tranqüilidade e foi só. Na semana passada, após o Atlético confirmar o acerto com o jogador, o técnico Geninho, que trabalhou com atacante no Náutico, elogiou a mobilidade do jogador pelos lados do campo. No entanto, o Bruno Mineiro da estreia ficou devendo.

O Fantasma, que não tinha nada com isso, se arriscou mais. Percebeu que poderia conseguir um resultado melhor na Arena. Numa troca de passes dentro da área do adversário, Davi Ceará empatou aos 36 minutos.

Aos 44, o lateral-direito Lisa, que já tinha perdido um gol feito minutos antes, não perdoou e marcou, derrubando a invencibilidade de 11 jogos no Atlético na Arena. "A gente (eu, Alan Bahia) queria estrear com vitória, mas infelizmente não deu", lamentava Alan Bahia, enquanto a torcida reclamava às vaias pelo fraco desempenho do time atleticano.

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