A entrada oficial do grupo Paranistas do Bem na vida política do Paraná pode afetar diretamente o departamento de marketing do clube. Um mês após a renúncia de Rubens Bohlen da presidência e da entrada de Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, no posto, os membros da equipe terceirizada que realiza o serviço para o Tricolor ainda não sabem se o trabalho terá continuidade. Com isso, o instável setor pode passar por um novo desmanche. Procurado, Casinha não atendeu à reportagem da Gazeta do Povo.
“Ainda estamos conversando sobre a permanência [da equipe]. A gente já falou com o Casinha algumas vezes, mas tem a questão contratual”, revela Fabrício Stédile que, ao lado do irmão, Fabiano Stédile, comanda o marketing tricolor desde outubro do ano passado.
O custo do departamento pode pesar contra a continuidade do trabalho. “Prestamos serviços remunerados ao clube. Até mesmo nos colocamos à disposição para arranjar um patrocinador para bancar nossos salários no Paraná”, prossegue Fabrício que, apesar das conversas com Casinha, reclama da falta de clareza do grupo Paranistas do Bem.
“Estamos esperando o novo grupo se posicionar sobre o que querem. A gente está na dúvida, às vezes pessoas do grupo que não têm cargo no clube vêm falar com a gente, perguntar coisas, isso é muito estranho. Só porque estão colocando dinheiro no clube, não estão mandando. Nossa relação é com o presidente”, reclama Fabrício.
Ainda de acordo com o atual responsável pelo marketing paranista, campanhas como a que almeja 10 mil sócios em dia até o final de 2015 podem ruir em caso de nova reformulação no departamento. Atualmente, o Tricolor conta com 5,6 mil associados em dia, segundo Stédile.
“Nossa meta de sócios para o primeiro semestre foi alcançada. Acredito que, se a gente permanecer, a meta dos 10 mil também será atingida. Temos projetos maiores que precisam de uma equipe profissional e forte para realizá-los. Esses projetos podem perder continuidade”, opina.
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