Desclassificado, brasileiro diz que organização do Pan é de torneio juvenil

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Desclassificado nesta quinta-feira (20) da chave simples dos Jogos Pan-Americanos, o tenista Ricardo Mello, que perdeu para o dominicano Victor Estrella, 234.º do ranking mundial, por 2 sets a 0, parciais de 6/3 6/2, reclamou bastante da organização do Pan.

Assim, Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, é agora a única esperança de o Brasil conquistar medalha na chave masculina de simples no tênis dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara - ele se classificou à semifinal ao vencer o colombiano Juan Sebastian Cabal por 2 sets a 0, parciais de 7/5 (13/11) e 6/3.

"Não tiro o mérito do Victor, mas o jogo acabou virando uma confusão", desabafou Mello ao ser desclassificado. "Eu ia jogar o terceiro jogo da quadra central hoje [quinta]. A organização acabou mudando para o primeiro jogo da quadra 3 e não nos avisou. Só descobrimos hoje (quinta) de manhã, por sorte, quando vimos meu adversário saindo para jogar. Ele indo no horário certo e eu ainda tomando café da manhã. Tive que mudar toda a programação, fora os erros bizarros que os juízes cometeram", protestou.

Mello seguiu com as críticas: "Realmente foi uma pena. Venho até aqui para representar o Brasil, depois de viajar o ano todo e dou de cara com um evento totalmente amador. Me senti em um torneio juvenil. Não sei como estão sendo nos outros esportes, mas o tênis está muito fraco. A estrutura é boa, mas a organização e os juízes deixam a desejar", disse o brasileiro, 112.º do ranking mundial.

Já Rogerinho vai duelar por uma vaga na final contra o surpreendente equatoriano Julio Cesar Campozano, 399.º do mundo, algoz de João Souza, o Feijão, ainda na segunda fase da competição. Nas semifinais, nesta quinta, o tenista do Equador venceu Christopher Diaz Figueroa, da Guatemala, por 2 sets a 1.