O Grêmio ainda não entrou em contato com Renato Portaluppi, muito cotado para assumir o posto de Celso Roth, demitido na noite de domingo. O maior ídolo da torcida gremista não é unanimidade na diretoria, mesmo que seja a opção mais popular e que tenha a indicação do ex-presidente Fábio Koff, que levou Duda Kroeff à presidência do clube. É uma opinião que pesa muito e pode ser decisiva na escolha.
A demora dos dirigentes gremistas em procurar Renato se explica pelo desejo de contar com outros nomes. Geninho já disse não. Nelsinho Baptista afirmou que também foi procurado, mas o Grêmio nega. A preferência do momento é por Paulo Autuori, campeão da Libertadores com Cruzeiro e São Paulo.
Não é um negócio fácil. Autuori tem contrato com o Al-Rayyan, do Qatar, até maio. Ele encaminhou verbalmente a renovação por mais um ano, mas pensa em retornar ao Brasil. O problema é que se trata de um profissional até mais caro do que era Celso Roth. Além de esperar que o treinador resolvesse a situação em seu clube, que disputa com o Al-Gharafa o título da liga local, o Grêmio teria que abrir o cofre. Paciência e dinheiro não são questões abundantes pelos lados do Olímpico atualmente.
"O Grêmio é grande demais para ficar esperando por um treinador", disse Koff.
A definição do novo técnico não deve ocorrer nesta terça-feira. Às 19h, contra o Aurora, no Olímpico, pela Libertadores, o Tricolor será comandado pelo interino Marcelo Rospide.
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