Roberto Fonseca assinou nesta quarta-feira (13), no fim da tarde, a rescisão do seu contrato com o Paraná. Treinador do Tricolor nos últimos três meses, ele admitiu à Gazeta do Povo logo após se desligar oficialmente do clube que o grupo paranista não tem forças.
"O time é limitado. O grupo foi montado para ficar na parte intermediária da tabela. A diretoria não investiu em um time para subir", disse.
Ele preferiu não dar palpites sobre as fortes declarações do vice-presidente de futebol, Paulo César Silva, após a última derrota contra o Salgueiro. "Se eu tivesse algo a dizer ou fazer, faria enquanto estava no clube. O que acho é que há uma cobrança exagerada a um time que é comum".
Segundo o técnico, a torcida e a imprensa se empolgaram com os resultados iniciais. "Ficamos 14 rodada no G4, além daquilo que poderíamos. Os primeiros jogos criaram essa superexpectativa, mas as lesões e os cartões nos colocaram no nosso lugar, que é brigar contra o rebaixamento", avaliou.
O treinador revelou não ter mágoas da cúpula tricolor, mas cobrou uma falta de autonomia para continuar. "A direção achou mais fácil tirar a comissão técnica. Faltou respaldo".
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