Recheado de festas, homenagens e jogos memoráveis, o ano do centenário do Coritiba ficou devendo no quesito títulos. Se fora de campo a movimentação foi intensa, dentro dele a equipe oscilou e não ergueu nenhuma taça. Ciente disso, a diretoria já trabalha de olho em um 2010 diferente. A mudança pode ser iniciada com a renovação até o fim de novembro com o banco BMG, atual patrocinador do uniforme alviverde.
O vínculo atual entre as partes vai até fevereiro do próximo ano, mas as conversações estão em andamento e as chances de uma extensão até dezembro de 2010 são boas. Os termos do novo acordo são mantidos em sigilos, porém a renovação passa pela criação do fundo de investimentos para injeção de recursos e de jogadores no Verdão. Com esse aporte o Coxa projetaria a permanência do técnico Ney Franco e vinda de reforços.
"A prioridade é do BMG e eu diria que as negociações estão bem encaminhadas para uma renovação. É claro que, como toda a empresa, temos várias possibilidades. Gostaríamos de manter o BMG porque tem sido um ótimo parceiro em todos os sentidos, e nós temos interesse neste fundo de investimentos", explicou o diretor de marketing do Coritiba, Roberto Pinto Junior, à Gazeta do Povo.
O atual patrocinador já trouxe o volante Moisés para o clube e ainda repassou dinheiro para a diretoria coxa-branca colocar as contas em ordem. Embora não haja confirmação oficial, a porcentagem de alguns atletas do atual elenco teria sido atrelada a este acerto. Entretanto, o Alviverde não fechou a porta para outros parceiros e possibilidades. "Temos conversando até com um banco concorrente", revelou Gustavo Hauer, coordenador dos festejos do centenário.
Até mesmo a chance de atuar sem patrocinador no uniforme está em estudo pela diretoria. A medida, apesar de ser considerada improvável, seria feita em parceria com a Lotto, fornecedora de material esportivo do clube, e visaria uma valorização da marca do Coxa, nos moldes do que o Barcelona já iniciou há alguns anos.
"Fizemos um estudo, a princípio não muito profundo, no qual você otimiza a venda de camisas na loja quando elas não possuem patrocínio. Diante disso houve uma sondagem do fornecedor, eles iriam arcar com a nossa cota de patrocínio e teríamos a camisa limpa, mas acho difícil eles (a Lotto) bancarem a cota que queremos. De qualquer forma, é uma ideia", comentou Hauer. "É um caminho, mas vamos demorar a concluir esse estudo. Não sei se um conceito assim vingaria na realidade do Brasil", complementou o diretor de marketing coritibano.
Além do patrocinador principal, o Coritiba negocia também a área dos calções (hoje da Lupo) e a das mangas (do Grupo Guerra) para a próxima temporada.
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