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Miguel Ángel Portugal observa o atacante Éderson | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Miguel Ángel Portugal observa o atacante Éderson| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Atlético deixou o Peru na manhã de ontem com um mis­­tério no ataque. Apesar de ter vencido por 1 a 0 o Uni­­ver­­si­­tario, na quinta-feira, e de ter se mantido vivo na briga pelas oitavas de final, o time não sabe quem estará na linha de frente para o repeteco do confronto com os peruanos, agora na Vila Capanema. A partida está marcada para as 17h30 de quinta-feira.

Até agora, nos cinco jogos que disputou na competição, incluindo os dois na Pré-Libertadores, o técnico Miguel Ángel Portugal escalou cinco formações diferentes de ataque. O matador Éderson – tem três gols – tem sido a única peça onipresente. No primeiro jogo com o Sporting Cristal, seu parceiro foi Marcelo. No jogo de volta, Douglas Coutinho juntou-se aos dois no trio de atacantes, mas Marcelo deixou o campo contundido no fim da partida.

Com o início da fase de grupos, voltou-se ao esquema com dois atacantes. Mosquito ganhou uma chance diante do The Strongest. Na rodada seguinte, contra o Vélez, Éderson fez "carreira solo". Por fim, em Lima, Douglas Coutinho e Bruno Mendes compuseram o trio ofensivo – apenas o primeiro teve atuação destacada. E nessa mistura de ingredientes ainda há Adriano recuperando ritmo de jogo. Em tese, Marcelo é o favorito a ser o titular ao lado de Éderson, desde que se recupere da lesão.

"Somos um time ainda em construção", admitiu Portugal. "Estamos buscando o melhor sistema e nem sempre jogar com mais atacantes é sinônimo de ganhar", acrescentou, colocando suspense também no desenho tático da equipe.

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