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| Foto: Carlos Junior/Notícias do Dia

O principal jogador do líder da Série B e primeiro classificado à elite no ano que vem pode ser do Atlético, se o clube quiser. Com vínculo até junho de 2016, o atacante Edigar Junio, de 23 anos, depende de uma reunião com o presidente Mario Celso Petraglia para retornar ao CT do Caju após uma temporada e meia emprestado ao Joinville. Caso concretize sua volta ao time que o formou, no entanto, o jogador nascido em Brasília espera já ter mudado de status. De promessa das categorias de base a realidade.

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"O tempo que fiquei aqui [em Joinville] me ajudou a ganhar experiência. Tive sequência de jogos e isso foi muito importante. Se voltar não vou ser tratado como um garoto da base, mas sim como um reforço mesmo", disse Edigar, em entrevista à Gazeta do Povo. Com 11 gols e cinco assistências na Segunda Divisão, ele é responsável por 32% dos 50 gols da campanha do JEC até aqui, a quatro rodadas do término da competição.

Por mais que tenha se adaptado rapidamente à cidade catarinense e do sucesso em campo, Edigar não permanecerá no Coelho em 2015. Quem garante é o gestor da carreira dele há quatro anos, Fabiano Gudjenian, que relata interesse de cinco equipes da Série A e outras duas do Japão no atacante de velocidade.

"Tudo vai depender do Petraglia, se ele vai querer emprestar, vender ou ficar com o jogador. A decisão é do Atlético, mas ele precisa ser valorizado porque hoje ganha seis vezes mais do que na época que subiu para o principal", explica Gudjenian. "Nossa relação com o Atlético é boa. A definição deve ser feita em até 15 dias", adiciona.

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Além da oportunidade de atuar com regularidade – disputou 33 das 34 partidas na campanha histórica do JEC até aqui –, Edigar Junio também evoluiu fisicamente. Ganhou peso (3 kg de massa muscular) e, por ser um atacante de lado de campo, também focou em melhorar o arranque e a resistência.

Ou seja, fez tudo que a diretoria atleticana espera quando empresta suas promessas. Saiu desconhecido e voltou valorizado.

"Às vezes o garoto sai da base e não consegue sequência no profissional. Ter essa oportunidade em outra equipe dá a confiança necessária para o jogador. Sempre digo para os meus companheiros que eles devem aproveitar quando surgir esse tipo de chance", conta Edigar, que agora pensa no próximo passo da carreira.

"Jogar aqui no Brasil faz aparecer mais. Mas uma oportunidade de jogar fora também pode ser legal. Sigo tranquilo porque tenho certeza de que o que for decidido vai ser o melhor caminho para mim", finaliza o destaque da Segundona.

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