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O dólar alto transformou a Copa Sul-Americana na menina dos olhos do Atlético para o restante de 2015.

A competição continental, quase sempre esnobada por clubes brasileiros, tem na cotação da moeda padrão da Conmebol um grande trunfo para ser financeiramente atrativa.

ENQUETE: o Atlético deve priorizar a Copa Sul-Americana?

No câmbio dessa segunda-feira (17), o campeão levaria R$ 7,7 milhões – quase a mesma quantia garantida ao vencedor da Copa do Brasil (R$ 7,9 milhões). Mas, dependendo da volatilidade do mercado financeiro, o prêmio pode até ser maior do que o do torneio nacional, turbinado por um reajuste de quase 30% nesta temporada (veja abaixo).

COMPARAÇÃO: Qual mata-mata vale mais a pena: Copa do Brasil ou Sul-Americana?

Opinião de Carneiro Neto

Para um time desmoralizado após a disputa do Torneio da Morte no estadual e a eliminação em plena Arena da Baixada para um adversário de categoria inferior na Copa do Brasil, encerrar o turno a apenas três pontos do G-4 reflete o bom trabalho desenvolvido pelo comando técnico atleticano.

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O Furacão, que estreia nesta quinta-feira (20), às 21h15, contra o Joinville, fora de casa, também imagina outros benefícios ao reunir esforços em torno do torneio. Além de poder conquistar seu primeiro título internacional, o time garantiria vaga na fase eliminatória da Libertadores 2016 e ainda presença em outras três disputas: Recopa Sul-Americana, Copa Suruga (contra o campeão da Copa do Japão) e Supercopa Euroamericana (contra o vencedor da Liga Europa).

Calendário muito bem-vindo ao Atlético, que não levanta uma taça desde a conquista do Paranaense de 2009. “O grupo todo sabe da importância dessa competição. E está todo mundo pronto para ajudar porque é uma competição que almejamos e desejamos muito”, resume o goleiro Weverton.

Se passar pelo JEC, o Rubro-Negro já sabe que enfrentará Goiás ou Brasília (campeão da Copa Verde) nas oitavas de final. Na fase seguinte, os possíveis adversários seriam Carabobo (Venezuela), Deportes Tolima (Colômbia), Junior Barranquilla (Colômbia), Melgar (Peru), Universidad Católica (Equador), La Guaíra (Venezuela), Aurora (Bolívia) e Sportivo Luqueño (Paraguai).

Apenas na semifinal é que rivais teoricamente mais difíceis, como o argentino River Plate, o chileno Universidad Católica, e o equatoriano LDU, podem cruzar o caminho atleticano.

Chance, então, para tentar reviver ‘El Paranaense’, apelido recebido na campanha de estreia na Libertadores, em 2000. Ainda mais com o respaldo conseguido no Brasileiro, no qual a equipe de Milton Mendes surpreendeu e ocupa a oitava posição, com 30 pontos, a três do G4, na virada do turno.

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