Números
Além de ser a decisão com os ingressos mais caros da história do futebol brasileiro, a final da Copa do Brasil vai marcar também a primeira disputa de título entre clubes do novo Maracanã.
R$ 9 milhões é quanto o Flamengo pretende arrecadar com bilheteria. O ingresso mais barato saiu por R$ 75 (meia-entrada).
110 seguranças ficarão de costas para o campo na tentativa de evitar possíveis invasões ao gramado.
1.330 homens vão trabalhar no esquema de segurança da decisão. O efetivo é o mesmo da final da Copa das Confederações.
6,5 mil é o número estimado de torcedores do Atlético com ingresso comprado para acompanhar a final desta noite no Maracanã.
71 mil é o público previsto para o duelo. Não será o recorde do novo Maracanã. Brasil e Espanha, na Copa das Confederações, foi visto por 73.531 espectadores.
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Atlético e Flamengo disputam, além do título da Copa do Brasil, uma honra histórica. Um dos dois será o primeiro clube campeão do novo Maracanã, estádio reinaugurado em junho, após uma reforma de R$ 1,2 bilhão para a Copa do Mundo de 2014. Até agora, somente a seleção brasileira deu a volta olímpica no repaginado Mário Filho. A vitória por 3 a 0 sobre a Espanha, na Copa das Confederações, serviu de ensaio para o que Luiz Felipe Scolari espera ver se repetir em 13 de julho do ano que vem. Também abriu o apetite dos rubro-negros envolvidos na decisão.
"Tenho passado aos atletas que o aspecto emocional talvez seja mais importante do que tudo em uma partida como essa. Até porque vai ser o primeiro título de um clube, já que só a seleção conquistou a Copa das Confederações", afirmou o técnico atleticano Vagner Mancini, à CAP TV.
Minutos antes de ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ontem, Léo só tinha na cabeça a possibilidade de estar em campo hoje, no Maracanã. "É minha primeira final, ainda mais no Maracanã. É um sonho estar nesse jogo", afirmou o lateral-direito, que recebeu o aval da 2.ª Comissão Disciplinar para estar em campo.
Léo e o Atlético tiveram duas experiências distintas no estádio. Em setembro, a vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, de virada, que derrubou Mano Menezes. Há dez dias, a derrota por 4 a 0 para o Botafogo, no Brasileiro, em que Léo foi expulso. "Estava nervoso, com a cabeça quente por não poder enfrentar o Flamengo", admitiu.
O Maraca mexe mesmo com quem está acostumado ao estádio. "Estou ansioso para saber como estará o Maracanã na quarta [hoje]", dizia o goleiro Felipe, a dois dias do jogo. "Qualquer estádio lotado é sempre bonito, ainda mais a nossa casa, com a nossa torcida", falava Jayme de Almeida já no domingo.
O elenco rubro-negro precisou brigar para jogar no principal palco do país. Em busca de dinheiro e sem um acordo com o consórcio que administra o estádio, a diretoria flamenguista vendeu cinco mandos de campo. "O Flamengo tem casa e é o Maracanã. Aquele jogo com o Cruzeiro, em outro lugar, não teríamos vencido", disse Felipe, referindo-se ao 1 a 0 que pôs o time nas quartas de final da Copa do Brasil. O próprio goleiro chegou a criticar, nas redes sociais, o nomadismo do clube.
A dificuldade em atrair inquilinos foi uma das polêmicas do novo Maracanã. Logo após a reinauguração, apenas o Fluminense havia fechado um acordo. Depois, Flamengo, Botafogo e Vasco fizeram seus acertos. Antes, o estádio chegou a enfrentar uma ameaça de interdição a poucos dias da abertura, um amistoso entre Brasil e Inglaterra, no começo de junho, por ainda ter obras no seu entorno em andamento. Quase um semestre depois, o Maracanã está pronto para a Copa. E para conhecer, hoje, o seu primeiro clube campeão.
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