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O artilheiro Éderson é símbolo do eficiente Atlético | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
O artilheiro Éderson é símbolo do eficiente Atlético| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Adversário

Vasco quer ganhar moral contra o Rubro-Negro

Da Redação

Apesar da boa campanha do Atlético, o Vasco se revela confiante em um bom desempenho ao lado da torcida. Com 23 pontos, o time cruzmaltino se afastou da parte de baixo da tabela e vê no rival uma chance para ganhar moral.

"O objetivo é conseguir a vitória com o apoio da torcida. Vamos tentar fazer um grande jogo. Às vezes, atuar contra uma equipe que está lá em cima é até melhor", disse o atacante André.

O técnico Dorival Júnior terá o atacante Willie, que reclamou de uma pancada na perna esquerda após a vitória sobre o Náutico, em ação. Ele chegou a preocupar para o duelo de São Januário, mas confirmou presença. Ele marcou três gols nos últimos dois jogos.

Sem Abuda, suspenso, o Vasco deve lançar o meia Baiano, de 21 anos, contra o Furacão.

Reforços

Contratações certeiras dão ritmo à equipe

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O Atlético de Vagner Mancini tem provado que posse de bola não é fundamental para vencer no Brasileiro. Nas 11 partidas de invencibilidade, que coincidem com a chegada do treinador ao CT do Caju, o Furacão ficou mais tempo com o domínio do jogo em apenas quatro confrontos. Neste domingo (8), a partir das 18h30, contra o Vasco, o time deve seguir apostando no estilo ‘antiespanhol’ para tentar derrotar o rival pela primeira vez em São Januário e seguir na vice-liderança do Nacional.

A tentativa de tiki-taka não faz falta aos atleticanos. O desempenho da equipe nas sete rodadas iniciais do campeonato demonstra isso. Com Ricardo Drubscky e Alberto Valentim (um jogo como interino) no comando, os resultados foram fracos – ao contrário da posse de bola que, em média, bateu a casa de 53,2%.

Atualmente, o Rubro-Negro controla as partidas por 48,3% do tempo. Mas vence. Quando atua longe de Curitiba, como no duelo de hoje, a estatística diminui em 3%. Mesmo assim, o time ostenta, ao lado do Cruzeiro, o melhor desempenho como visitante, com quatro vitórias e dois empates em nove disputas.

Sem a bola, já que é o penúltimo no ranking de passes certos (4.477, à frente de Náutico e Goiás), o Atlético tem seus trunfos para frequentar a parte de cima da tabela. Além de correr como nunca e se dedicar na marcação durante os 90 minutos, impõe um estilo de jogo vertical, com muitos lançamentos diretos e cruzamentos.

O detalhe mais importante aparece quando seus jogadores ficam de frente para a meta. Não há receio em arriscar. Os 34 gols anotados saíram porque o time chutou 274 vezes a gol. De cada oito arremates, ao menos um balança a rede - número pouco menor do que o líder, com que tenta 7,4 vezes até furar os adversários.

"O Mancini pede para termos objetividade com a bola. A gente sabe o que quer, então buscamos o gol logo", confirmou o volante Bruno Silva em entrevista à RPC TV. Ele pode voltar a ser titular no Rio, ainda mais se Zezinho for deslocado para a lateral esquerda por causa da lesão de Willian Rocha. Se Léo fizer a direita, no entanto, Bruno disputa uma vaga com Zezinho e João Paulo.

"Acho que o produto final é você vencer as partidas", reiterou Mancini, que pede que o time jogue em direção ao gol com velocidade. "Você pode pegar o scout e ver que tem posse de bola no campo defensivo. A bola fica no pé dos zagueiros, o time jogando lateralmente. Isso não me agrada. Exijo muita objetividade", fechou o técnico.

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