Candidato derrotado na eleição do Atlético deste sábado (12), o advogado Henrique Gaede lamenta o fato da chapa de oposição, Atlético de Novo, ter conseguido acesso aos dados cadastrais dos associados do clube somente dois dias antes do pleito.
“Se tivéssemos conseguido acesso à lista [de sócios] com antecedência, poderia ter sido diferente. Fica para nós aquela sensação de que poderíamos ter trabalhado um pouquinho mais”, criticou Gaede, instantes após a divulgação do resultado eleitoral. Uma diferença pequena, de 249 votos, decidiu a eleição atleticana a favor da chapa de situação CAPGigante, que elegeu o atual presidente Mario Celso Petraglia para mais quatro anos na direção do clube, deixando o Conselho Administrativo e passando agora para o Conselho Deliberativo.
Se tivéssemos conseguido acesso à lista [de sócios] com antecedência, poderia ter sido diferente. Fica para nós aquela sensação de que poderíamos ter trabalhado um pouquinho mais
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Na semana que antecedeu o pleito, o próprio Gaede teve de lutar na Justiça para que o clube disponibilizasse os dados cadastrais dos associados para a oposição, fato que aconteceu somente dois dias antes da votação, por força de uma liminar judicial.
Ao mesmo tempo em que negava aos opositores o acesso aos dados dos sócios, a CAPGigante bombardeava os associados rubro-negros com mensagens de campanha, via celular e e-mail. “Faltou pouco. São coisas que acontecem na política. A Atlético de Novo não morre aqui. Está apenas começando”, promete Gaede, que, passando mal, teve de ser amparado por familiares e seguranças do Atlético logo após saber o resultado da votação.
Apesar de prometer que a chapa opositora seguirá mobilizada, Gaede afirma querer aproveitar os próximos meses somente na condição de torcedor. “São mais quatro anos agora. Vou parar um pouco, pensar no Atlético acima da condição de oposição ou situação, vou ser torcedor”, encerra o candidato derrotado, que foi recebido por gritos a abraços de simpatizantes ao deixar a Baixada.
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